Paula Lavigne e Caetano Veloso formam um dos casais mais famosos e duradouros da música brasileira. Juntos há 40 anos, eles têm dois filhos, Moreno e Zeca, e uma parceria profissional e afetiva que ultrapassa as convenções. Em uma entrevista para o programa “Angélica: 50 & tanto”, que acaba de estrear no Globoplay, a produtora abriu o jogo sobre o relacionamento com o cantor e compositor, de 81 anos, e revelou que eles não fazem mais sexo e que perdeu a virgindade com ele aos 13.
“A gente deixou de fazer sexo, mas continuamos a nossa parceria e união. O casamento tem que ter um projeto. Ele não se sustenta por si só. Saber se adequar, porque tem fases diferentes: como você vai superar aquela fase e ter uma nova fase, um novo projeto”, disse Paula, de 54 anos, que também comentou sobre o período em que o casal ficou separado.
“O que aconteceu com a gente foi que a separação não deu certo”, disse. “O casamento estava melhor que a separação”, concordou Carolina Dieckmann, outra convidada do programa, ao lado de Ivete Sangalo e Giovanna Ewbank.
Angélica, que comanda o programa que aborda temas como envelhecimento, autoestima, família e carreira, quis saber de Paula como é ser casada com Caetano Veloso, um dos maiores nomes da música brasileira e mundial.
“É muito melhor que ser casada com um idiota”
“Eu cito sempre a Giulietta Masina (atriz italiana que foi casada com Federico Fellini), que perguntaram para ela: ‘como é ser casada com um gênio?’. E ela disse: ‘É muito melhor que ser casada com um idiota’. É muito bom”, respondeu Paula, que também é empresária e ativista.
Paula ainda relembrou ter perdido a virgindade com Caetano, aos 13 anos, e como isso gerou polêmica na época. “Quando eu comecei a namorar com o Caetano, eu era atriz também, e todo o assédio da imprensa em cima de mim era porque eu namorava com ele. Aí eu resolvi ser sincera numa entrevista, contar histórias que ninguém mais conta, aí eu contei que eu tinha perdido a virgindade com ele aos 13 anos. Para mim, era uma história de amor”.
“Fui eu que abusei do Caetano”
“Meu pai, um criminalista, já sabia que eu não estava nessa posição de ele precisar me defender. Eu acho que se alguém abusou de alguém foi eu que abusei do Caetano. O que as pessoas acham que é abusar nesse sentido. Ele adorou, tá gente”, completou, aos risos.