Deformações, cicatrizes permanentes, queimaduras, perda de órgãos, até morte…
Marcas expostas da vaidade humana e a busca desenfreada por milagres estéticos.
Diante de tanta informação, dicas, guias e protocolos atualizados é difícil entender o que ainda leva pessoas a procurarem tratamentos não autorizados, médicos descredenciados, ou técnicas não reconhecidas e mesmo PROIBIDAS!
O último caso de repercussão nacional foi a morte de um empresário em clínica de estética em São Paulo, após ser submetido a uso de fenol por profissional não habilitado a manusear o produto.
O preço da vaidade!
Mas, isso passa longe de ser caso isolado.
E o motivo desta prática irregular de estética clandestina continuar a se alastrar no Brasil tem um componente original muito simples: a obsessão irresponsável em buscar a fonte da eterna juventude, ou uma sanha por um padrão de beleza normatizado etc.
Uma prova básica de como o “mercado pirata de beleza” anda a pleno vapor foi uma mega operação em três cidades paraibanas contra a prática de bronzeamento artificial.
Quase duas dezenas de máquinas apreendidas e onze estabelecimentos flagrados ofertando o serviço proibido há 15 anos em solo nacional.
Equipamentos que emitem radiação ultravioleta, com risco de causar câncer e alertas amplamente difundidos sobre estes males.
“BOTA A CARA NO SOL”
Tudo isso em um dos estados com maior incidência solar do Brasil.
Mas, o povo prefere gastar uma fortuna, se arriscando a doença terminal e outras mazelas diversas a “botar a cara no sol” (como diria o filósofo Márcio Vitor).
Além de termos um sol para cada um na Paraíba, é de graça e dá para “pegar um bronze” mais bonito que o artificial, aliado a fonte direta de vitamina D e outros elixires!
As praias paradisíacas de João Pessoa, o Leblon cajazeirense, ou mesmo os clubes campinenses podem fazer um serviço bem melhor e mais saudável que qualquer clínica de bronzeamento artificial.
Marcos Thomaz
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Foto: Leonardo Ariel/Jornal A União