A lesão no joelho esquerdo do atacante Neymar, durante a partida entre Brasil e Uruguai, é um contratempo familiar no mundo do futebol. Segundo informações divulgadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 18 de outubro, o jogador sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior e no menisco, demandando intervenção cirúrgica.
Essas lesões nos joelhos, assim como em tornozelos e coxas, são comuns entre os atletas devido à carga constante exercida sobre as pernas, resultando no desgaste dos músculos e articulações inferiores.
Os exames médicos confirmaram a gravidade da ruptura ligamentar e do dano no menisco, sugerindo um período de até oito meses de afastamento dos campos para Neymar. A data e local da cirurgia ainda estão pendentes. É importante mencionar que o jogador estava se recuperando de uma lesão séria nos ligamentos do tornozelo direito que o manteve fora de ação por seis meses.
A lesão no joelho de Neymar envolveu a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo, uma estrutura crucial para a estabilidade do joelho, dificultando movimentos ágeis e aumentando o risco de lesões adicionais na região.
Adicionalmente, Neymar sofreu uma lesão no menisco, uma cartilagem que atua como um amortecedor entre os ossos da articulação do joelho, distribuindo a carga sobre o joelho e protegendo os ossos durante os movimentos corporais. Conforme explicou o médico Alexandre Penna Torini, especialista em Cirurgia do Quadril da Beneficência Portuguesa de São Paulo, ambas as estruturas são fundamentais para o funcionamento adequado da articulação do joelho. Não é raro que a lesão no menisco ocorra simultaneamente com a lesão do ligamento cruzado anterior, frequentemente devido a movimentos de torção no joelho, como foi o caso de Neymar.