Na Amazônia, traficantes se escondem em áreas indígenas e quilombolas – 23/06/2023

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Rota internacional das drogas. Investigações da Polícia Civil, do Ministério Público e de pesquisadores mostram que o número de cidades ocupadas por narcotraficantes vem crescendo, há oito anos, na região amazônica. Membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do CV (Comando Vermelho) usam áreas de proteção indígena e territórios quilombolas para se proteger e dominar o tráfico internacional.

Um levantamento da Universidade Estadual do Pará indica que há 42 cidades dominadas por grupos criminosos. O CV domina 39 áreas quilombolas no Pará, estado onde o Ministério Público estima existirem ao menos 11 mil integrantes desta facção criminosa que teve origem no Rio de Janeiro. Para o promotor Bruno Rodrigues, “essas organizações criminosas querem grandes rotas para escoar a produção de droga da Bolívia, Peru e Colômbia para a Europa”. As comunidades onde há vazios demográficos, caso de quilombolas e territórios indígenas, viram alvo dos traficantes de drogas e armas.

Ecologia na França, juros no Brasil. Durante a visita do presidente Lula à França, o presidente Emmanuel Macron defendeu um acordo de transição ecológica com o Brasil. Jamil Chade escreve que, para as rádios públicas, nesta sexta (23), Macron citou o pacto com o governo brasileiro, sinalizando esforços de sua administração para lidar com os desafios climáticos. Nesta sexta, em almoço de trabalho, os dois presidentes vão discutir o endurecimento das condições do acordo entre Mercosul e União Européia. Há expectativa de uma doação da França para o Fundo Amazônia. Leia mais em Ecoa.

No Brasil, o presidente em exercício Geraldo Alckmin criticou na quinta (22) a manutenção da taxa Selic em 13,75%, lembrando que o mesmo Banco Central, em 2020, com inflação de 4% ao ano, tinha a taxa Selic a 2%. “Não há nada pior para a questão fiscal do que uma Selic desnecessariamente elevada”, disse.

A nova tragédia do Titanic. O dia anterior amanheceu com cálculos sobre oxigênio e esperança no milagre de encontrar sobreviventes. Deu tudo errado. Os cinco ocupantes do submersível Titan morreram e seus corpos podem ficar desaparecidos para sempre. Após cinco dias de buscas, a Guarda Costeira dos Estados Unidos informou na quinta (22) que os destroços encontrados no fundo do mar apontam para uma “implosão catastrófica da embarcação”. O contra-almirante John Mauger se referiu ao fundo do mar como um local implacável.

Os tripulantes, com currículo de exploradores, pagaram cerca de R$ 1,2 milhão para ver de perto a carcaça do Titanic, que afundou em 1912. Os destroços do submersível foram localizados a 3.200 metros de profundidade por uma máquina, a Odysseus 6k, uma das poucas capazes de aguentar a enorme pressão da viagem e fornecer imagens. Veja fotos em Tilt.

Ministério Público vê abuso de poder. Degradar é um verbo forte, significa destruir, estragar. Existe a degradação do meio ambiente, mas também a saúde, a educação e a política podem ser degradadas. Na quinta (22), ao defender que Jair Bolsonaro se torne inelegível, o vice-procurador geral eleitoral Paulo Gonet Branco disse que o ataque do então presidente ao sistema eleitoral brasileiro, diante de embaixadores, degrada a democracia. “Relançar aos cidadãos proposições que abalam a legitimidade do pleito eleitoral às vésperas de sua realização (…) não é contribuir com o progresso da democracia. É degradá-la, ardilosamente”, afirmou.

Para Gonet, ficou caracterizado o uso da função pública para obter benefício indevido. A sessão no Tribunal Superior Eleitoral será retomada na próxima terça (27), com o voto do relator Benedito Gonçalves. No programa Análise da Notícia, o advogado Arthur Rollo comparou a inclusão da minuta golpista no processo a um cavalo de Troia que pode beneficiar Bolsonaro, abrindo brecha para que uma condenação à inelegibilidade seja revista em instância superior. Carolina Brígido escreve que uma ala do TSE quer julgar mais dois processos contra Bolsonaro até novembro.

Curau de chef, com truques de família. Quem acompanha o programa Masterchef, da Bandeirantes, percebeu logo a fina estampa de Rodrigo Oliveira entre os jurados, a forma suave com que ele circula nos cenários, ouve os participantes, cobra resultados, seduz o público com as aventuras da gastronomia. Reportagem de Nossa apresenta o chef de cozinha em casa, com a família, em São Paulo, cidade onde ele nasceu. O pai veio de Pernambuco e tinha um boteco onde era servido caldinho de mocotó.

Rodrigo lembra com carinho das quermesses de junho na Vila Medeiros, das barracas cheias de pipoca, pamonha, canjica e curau na própria rua. Em casa, a mãe costureira preparava os doces nas horas vagas. O chef paulistano que fez a culinária regional nordestina ganhar o Brasil mostra a sua receita de curau, com direito a truque de família. E como festa junina significa muita comida e bebida boa ao mesmo tempo, tudo misturado, veja também receitas de quentão ou vinho quente para acompanhar o que você quiser. Até pipoca.

Convite para imaginar uma menina feliz. No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu no SUS, em 2008, o Processo Transexualizador. Há 17 unidades de saúde habilitadas no país, sendo que oito fazem cirurgias para modificar o corpo. No mês do Orgulho LGBTQIA+, reportagem de Mateus Araújo para TAB conta a história heroica da pré-adolescente Clarice, que aos quatro anos iniciou a transição social de menino para menina. Primeiro dentro de casa, apenas uma experiência com os pronomes atualizados, e mais tarde na escola, onde ela revelou para a turma o medo precoce da violência contra pessoas trans no Brasil.

A mãe de Clarice é enfermeira aposentada e passou a fazer parte da militância LGBT. “Desde que entendi quem ela é, comecei a preparar minha família e ajudar minha filha”, diz. Atendida por equipe médica desde fevereiro deste ano, em maio Clarice iniciou a fase de bloqueio puberal, amparada por leis, e recebe medicação que bloqueia a produção de hormônios sexuais. A reportagem mostra a ansiedade da transição de gênero, as conquistas, os riscos de retrocesso na saúde pública, a franqueza na revisão das fotos do passado e também a experiência transformadora, para a menina do interior, que foi conhecer São Paulo no dia da Parada do Orgulho LGBTQIA+.



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