Zagallo e o legado imortal de um Campeão com 13 letras

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“Brasil campeão tem 13 letras.” Essa frase, carregada de história e glória, é mais do que uma simples combinação de caracteres. É a síntese da vida de Mário Jorge Lobo Zagallo, um dos maiores ícones do futebol brasileiro, cujo legado é imortalizado pelos 13 caracteres que formam seu nome. Neste blogpost, vamos relembrar a incrível trajetória desse gigante do esporte.

O Amor Pelo Número 13: Uma Devoção Pessoal

Para Zagallo, o número 13 não era apenas uma sequência numérica, mas uma parte intrínseca de sua vida. Essa afinidade começou com sua esposa Alcina, devota de Santo Antônio, cuja festa é celebrada em um dia 13. O destino traçou, assim, uma ligação profunda com esse número que se tornaria emblemático em sua jornada.

Zagallo não apenas testemunhou a glória da seleção brasileira; ele a construiu. Participou de quatro dos cinco títulos mundiais da amarelinha: dois como jogador (1958, 1962), um como técnico (1970) e outro como coordenador técnico (1994). Sua marca de 13 letras estava indelevelmente entrelaçada com a história vitoriosa da seleção.

A Despedida de um Campeão

A notícia da partida de Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos, entristeceu o mundo do futebol. O Velho Lobo, como carinhosamente era chamado, faleceu no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, após uma longa batalha contra múltiplas comorbidades. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou luto de sete dias em homenagem a essa lenda do esporte.

A Trajetória

Nascido em Atalaia, Alagoas, em 1931, Zagallo mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Sua carreira brilhou desde os primeiros passos no América-RJ até a consagração no Flamengo e Botafogo como jogador. Sua habilidade como ponta-esquerda o destacou, e o Chile viu Zagallo erguer a taça Jules Rimet em 1962.

Do Campo para o Comando: A Transição para Treinador e as Conquistas com a Amarelinha
Aos 34 anos, Zagallo iniciou uma bem-sucedida carreira como treinador, levando o Botafogo a conquistas notáveis. Seu auge como técnico ocorreu na Copa do Mundo de 1970, no México, quando orquestrou a equipe com Pelé, Rivelino e Jairzinho rumo ao tricampeonato.

Após momentos desafiadores, como a eliminação nas Olimpíadas de Atlanta, Zagallo ressurgiu em 1997 com a vitória na Copa América, proferindo a famosa frase “Vocês vão ter que me engolir!” após críticas. Esse episódio tornou-se um símbolo de sua determinação e paixão pelo futebol.

Com 135 jogos à frente da seleção e uma contribuição vital como coordenador técnico, Zagallo deixou sua marca indelével no futebol brasileiro. Seu legado transcende o número 13; ele representa a perseverança, a paixão e a glória que o esporte pode oferecer.

Em resumo, Mário Jorge Lobo Zagallo, um gigante com 13 letras, despede-se do mundo físico. Contudo, seu nome ecoará eternamente nos corações dos amantes do futebol. Sua jornada lendária, marcada por títulos, superações e uma devoção singular ao número 13, cimenta seu lugar como um dos maiores nordestinos e ícones do esporte mundial. O Velho Lobo partiu, mas seu legado viverá eternamente nas páginas douradas da história do futebol brasileiro.

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