Instagram e Facebook são investigados por explorar vícios em busca de audiência

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Plataformas da Meta, responsável pelo Instagram, Facebook e WhatsApp, desenvolveram ferramentas que exploraram vulnerabilidades conhecidas nos cérebros de usuários jovens.

Quais são as alegações?

Os relatórios, parte do material probatório de uma ação conjunta de 41 estados americanos contra a gigante de tecnologia. Contudo, Eles alegam que a Meta explorou ferramentas nas redes sociais prejudiciais à saúde mental e física de jovens, além de serem intencionalmente viciantes.

Alegações incluem que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, instruiu subordinados a priorizar o aumento do uso das plataformas em detrimento do bem-estar dos usuários. Mesmo apesar dos alertas como os efeitos negativos do excesso de notificações.

Detalhes de uma apresentação interna de 2020 da Meta mostram que a empresa projetou seus produtos considerando características de adolescentes. Por exemplo, os caracterizou por serem “predispostos a impulsos, pressão dos colegas e comportamentos arriscados potencialmente prejudiciais”.

A apresentação revela que a Meta reconhece a insaciabilidade dos adolescentes em buscar a sensação de prazer pela dopamina, afirmando que cada descoberta inesperada fornece uma dose desse neurotransmissor.

Segundo o Wall Street Journal, a empresa descreve o produto em questão como eficiente em desencadear a dopamina. Os documentos mostram que funcionários expressaram preocupações sobre os efeitos, especialmente do Instagram, na saúde dos jovens.

O que diz a BigTech:

A Meta nega a intenção de projetar produtos viciantes para adolescentes, alegando que a denúncia distorce seu trabalho com citações seletivas.

Entretanto, os documentos judiciais revelam que a Meta ignorou o uso por pré-adolescentes no Facebook e Instagram. Apesar de estar ciente das proteções fracas contra usuários menores de 13 anos e estimando até quatro milhões de usuários pré-adolescentes nos EUA.

A denúncia

A denúncia sugere que, ao invés de reprimir o uso por essa faixa etária, a Meta destacou a penetração do Instagram em grupos demográficos de 11 e 12 anos. Os executivos consideram que restringir o uso por menores poderia prejudicar os negócios.

Em um e-mail de 2019, a chefe de segurança global da Meta pediu esclarecimentos sobre se o objetivo de identificar usuários com menos de 13 anos era removê-los ou aguardar para testar o impacto no crescimento antes de se comprometer com qualquer medida.

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