Brasil quer atingir metas da OMS e eliminar doenças até 2030

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O Brasil é um país que enfrenta diversos desafios na área da saúde pública, como o combate às doenças infecciosas, que afetam milhões de pessoas e podem causar graves consequências. Entre essas doenças, estão a hanseníase, a hepatite e o HIV, que são consideradas prioridades pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS estabeleceu, em 2015, a Agenda 2030, um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visam promover o bem-estar da humanidade e do planeta. Um desses objetivos é o ODS 3, que trata da saúde e do bem-estar, e que prevê acabar com as epidemias de aids, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, até 2030, e também o combate às hepatites e outras doenças transmitidas pela água.

Como atingir as metas de eliminar doenças?

Para alcançar essas metas, o Brasil tem investido em políticas públicas, programas, pesquisas e parcerias que visam prevenir, diagnosticar, tratar e eliminar essas doenças. O diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Dráurio Barreira, disse nesta sexta-feira (10), que o Brasil não tem a pretensão de ter incidência zero dessas doenças, mas vai perseguir as metas da OMS para o ano de 2030.

“Temos a pretensão de atingir as metas colocadas pela Organização Mundial da Saúde para o ano de 2030. O HIV, por exemplo, eu tenho absoluta convicção de que a gente vai atingir, em 2 anos, as metas [propostas pelo Unaids] de 95-95-95, que são detectar 95% das pessoas que têm o HIV; colocá-las, 95% delas, em tratamento antirretroviral; e tornar indetectável a carga viral daquelas tratadas”, disse o diretor do Ministério da Saúde, na 17ª edição da ExpoEpi, Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, promovida pelo Ministério da Saúde.

A ExpoEpi foi um evento que reuniu, nesta semana, em Brasília, profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), gestores, agentes públicos de saúde, pesquisadores e representantes de movimentos sociais, para debater o fortalecimento do sistema público de saúde e promover a troca de conhecimentos sobre os avanços na saúde coletiva com vistas a preparar o Brasil para eventuais emergências em saúde pública.

Nos três dias do evento, foram realizados painéis, mostras e mesas redondas onde foram debatidos o panorama da saúde coletiva no Brasil e os desafios no cumprimento da Agenda 2030. Foram apresentadas experiências bem-sucedidas de prevenção e controle de doenças, como a eliminação da transmissão vertical do HIV no município de São Paulo, que significa que não há mais casos de mães que transmitem o vírus para seus filhos durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Durante a palestra, Dráurio Barreira defendeu a necessidade de dar uma atenção especial aos grupos com grande percentual de casos novos de doenças infecciosas, como a população em situação de rua, a população privada de liberdade, a população LGBTQIA+ e povos tradicionais. Segundo ele, esses grupos são mais vulneráveis e precisam de ações específicas e integradas para garantir o acesso à saúde.

Brasil é destaque internacional no tratamento de doenças infecciosas

O Brasil é um país que tem se destacado no cenário internacional pela sua resposta às doenças infecciosas, como o HIV, a hepatite e a hanseníase. O país oferece, gratuitamente, pelo SUS, o diagnóstico, o tratamento e a assistência a todas as pessoas que vivem com essas doenças. Além disso, o país investe em campanhas de conscientização, prevenção e testagem, e em parcerias com organizações nacionais e internacionais para o desenvolvimento de novas tecnologias e vacinas.

O Brasil busca cumprir as metas da OMS para eliminar as epidemias até 2030, mas sabe que esse é um desafio que exige compromisso, cooperação e participação de todos os setores da sociedade. A saúde é um direito de todos e um dever do Estado, mas também depende da responsabilidade de cada um. Por isso, é importante que todos se cuidem, se protejam e se informem sobre as doenças infecciosas e como evitá-las. E você, o que faz pela sua saúde e pela saúde dos outros? Deixe seu comentário e compartilhe este post com seus amigos.

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