Bolsonaro provocou calote bilionário na Caixa para se reeleger – 29/05/2023

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Máquina pública na campanha à reeleição. Em 2022, quando entendeu que o Auxílio Brasil não havia gerado os efeitos esperados nas pesquisas, o então presidente Jair Bolsonaro dobrou a aposta entre os eleitores mais pobres e recrutou a CEF (Caixa Econômica Federal). Foram criadas duas linhas de crédito, e o banco estatal liberou R$ 10,6 bilhões para R$ 6,8 milhões de pessoas.

O UOL teve acesso a informações que mostram a caixa-preta da Caixa, como manobras sem transparência expuseram a instituição a um nível de risco inédito. A aventura eleitoral também custou a queima de reservas da Caixa, escreve Amanda Rossi. Mais tarde, ao não se reeleger e viajar para os Estados Unidos por três meses, de 30 de dezembro a 30 de março deste ano, Bolsonaro e assessores promoveram um novo recorde no uso das verbas públicas. As despesas de Bolsonaro com seguranças e equipe chegaram a R$ 902,6 mil, as mais altas entre os ex-presidentes da República em 2023, grande parte em diárias de viagem. No mesmo período, todos os outros seis ex-presidentes gastaram R$ 1,1 milhão, somados.

Putin divulga sete condições para a paz. Sob pressão da China, Vladimir Putin autorizou que seu ministro das Relações Exteriores enviasse à Ucrânia sete condições para o governo russo colocar fim à guerra. O colunista Wálter Maierovitch dá detalhes sobre essas condições apresentadas a Kiev. Entre elas, as forças armadas ucranianas precisam cessar hostilidades e parar de receber armas ocidentais; a Ucrânia deve reconhecer as novas realidades territoriais e garantir a língua russa como língua de Estado.

Trata-se da primeira proposta oficial russa, divulgada no domingo (28). Na sexta anterior, chegou a Moscou o diplomata chinês Li Hui, encarregado de começar a construir um clima menos bélico, que em breve possa incluir medidas concretas para a paz.

‘Réveillon sexy’ em cruzeiro só para adultos. Ainda não chegou o inverno, mas a programação do próximo verão no litoral brasileiro começa a esquentar, e muito. A Desire Cruises, companhia de cruzeiros em que só embarcam passageiros adultos, e exclusivamente casais, preparou um roteiro ‘mais apimentado’ para celebrar o Réveillon 2024.

Durante sete dias, do Rio de Janeiro a Buenos Aires, na Argentina, a viagem terá noites temáticas sensuais, workshops educativos, festas na piscina, shows com DJs e apresentações ousadas para os casais liberarem suas fantasias, junto de outros casais igualmente animados. Nos cinco restaurantes da embarcação, o cardápio será afrodisíaco.

Turquia reelege o presidente conservador. Nem o terremoto que devastou a Turquia em fevereiro foi capaz de derrubar o presidente Erdogan do poder. No domingo (28), o líder da maioria conservadora foi reeleito para mais um mandato, de cinco anos, com cerca de 52% dos votos. O candidato adversário, Kemal Kilicdaroglu, presidente do Partido Republicano Popular, disse que a eleição foi injusta, mas não contestou o resultado.

Para os apoiadores, Erdogan ainda é o homem do “milagre econômico”, que colocou a Turquia no clube dos 20 países mais ricos do mundo. Ele nasceu num bairro operário de Istambul e foi prefeito da cidade em 1994. Atualmente, mora num palácio de 1.100 quartos numa colina de Ancara. Ontem, foi filmado distribuindo dinheiro para eleitores. A colunista Fernanda Magnota escreve que a Turquia mantém relações estreitas com Estados Unidos e União Européia, e exerce papel de anteparo para impasses no Oriente Médio.

Cannes premia a resistência indígena. O longa-metragem brasileiro A Flor do Buriti foi reconhecido na França, no Festival de Cannes, com o Prix D´ensenble, o prêmio para melhor equipe. O filme dirigido por Renéé Nader Messora e João Salaviza tem indígenas no elenco. As filmagens duraram 15 meses, e a diretora partiu de oficinas de audiovisual para integrar a comunidade.

Para Ecoa, Peu Araújo destaca que o longa-metragem traz a urgência de dois temas: a luta pela terra e as formas de resistência da comunidade Krahô, do Tocantins, massacrada por fazendeiros na década de 1940. No tapete vermelho de Cannes, indígenas e artistas brasileiros protestaram contra o marco temporal. Sobre violências mais recentes, a dos garimpeiros e traficantes na terra yanomami, o líder das ações do Greenpeace Brasil cobra urgência das forças de segurança do governo federal. O engenheiro agrônomo Danicley de Aguiar ressalta que ações de saúde estão limitadas pela insegurança na área. Para a ministra Sônia Guajajara, a ação dos congressistas para enfraquecer as demarcações são resposta à atuação do governo contra o garimpo ilegal na crise yanomami.



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