Se a Vida imita a arte eu não sei, mas que, aqui entre os trópicos, a Vida imita um jogo de futebol, eu não tenho dúvidas e posso provar…
Há alguns anos, no campo político, o Brasil foi virado de ponta cabeça quando um cidadão apareceu se dizendo redentor do bem e mal e logo foi alçado a posição de MITO!
No mundo da bola um filho de Tio Sam apareceu anunciando livrar o esporte das teias da corrupção.
Em comum, frases prontas de efeito, palavras ao vento, teorias conspiratórias, denúncias vazias, demonização geral e suspeita irrestrita sobre tudo e todos.
No país onde “se mata o boi por conta de um carrapato”, isso é prato cheio para o desmantelo.
Soluções radicais, “é tudo bandido, nada presta” piriri pororó e todo tipo de ameaça de medida extrema para nada.
Este final de semana, mais um corriqueiro em solo tupiniquim, teve choro e ranger de dentes pra todo lado contra um grande, enorme esquema de prejuízo ao seu/meu time.
A ordem agora é quem chora mais.
Até o pobre Flamengo, se dizendo vítima de injustiça, perseguição, sistema contra ele…
Veja você, o Flamengo?!?!?!
Deve ser saudosismo do Wright.
O negócio é, literalmente, “botar o negócio em cima da mesa”.
Quem bate mais forte
A própria diretoria do Flamengo falou: “quem grita mais é beneficiado”.
E, claro, gritou.
Disparou contra o sistema.
Um monte de oportunista.
A começar pelo gringo chorão, o senhor John Textor, dono do Botafogo.
Péssimo perdedor quis transferir o vexame do time que dirige para um hipotético esquema de corrupção sistêmico.
Condenou todo o campeonato brasileiro, manchou a imagem da competição para todo o mundo, ameaçou apresentar uma bomba e mostrou um traque.
Disse ter provas de manipulação em jogos da primeira divisão e mostrou áudios de uma quarta divisão estadual.
Típico do estrangeiro que aporta aqui criticando nossa incivilidade, quase selgaveria, mas quer mesmo é se valer deste jeitinho brasileiro em benefício próprio.
“Useiro e vezeiro”.
Quem duvida de corrupção em qualquer esfera brasileira? No campo, ou “na vida real”?
Mas, daí a legitimar teoria conspiratória estapafúrdia (como diz o meme famoso nas redes, fonte: tirei do ***)?
Mais que isso, usar o problema nacional para capitalizar mentes vazias, crentes em soluções fáceis e moral controversa?
A gente já viu para onde este modelo raso e hipócrita nos conduziu e sugou almas vagantes brasileiras.
Marcos Thomaz
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