O Brasil se despede de um dos maiores ícones da comunicação, Cid Moreira, que faleceu aos 97 anos. Sua voz grave e inconfundível marcou gerações e o consolidou como o principal nome do telejornalismo brasileiro, com uma carreira de mais de 25 anos à frente do “Jornal Nacional”, da Rede Globo. A notícia de sua morte traz um misto de tristeza e gratidão pelo legado inestimável que Cid deixa para o jornalismo e para a cultura do país.
“A voz”!
Era assim, que muitos se referiam a ele.
Daquele espectro raro em que o atributo máximo, a principal característica, ou virtuose define a persona. Mais que isso, define toda a atividade em “Antes e Depois”.
Assim como a Sinatra na música, Galvão Bueno na narração esportiva, dentre tantos ícones, Cid Moreira é a personalização vocal da notícia brasileira.
Mas, isso vai além, bem além do noticioso, com suas quase 10 mil horas a frente do maior programa jornalístico da história brasileira, o Jornal Nacional.
Cid Moreira foi a voz enigmática do Mister M, a tonitruante quase apostolar palavra de fé da Bíblia Cristã.
Enfim, Cid Moreira partiu, mas A VOZ permanecerá para além do tempo!
Nascido em Taubaté, São Paulo, Cid Moreira começou sua carreira no rádio e logo migrou para a televisão, onde se tornaria uma referência em credibilidade e profissionalismo. Seu estilo sério e marcante o tornou conhecido por sua habilidade em transmitir notícias com serenidade, mesmo em momentos de crise. Além de sua atuação no jornalismo, Cid também ficou famoso por narrar a Bíblia em áudios que conquistaram um público diverso, reforçando sua influência na comunicação além das notícias diárias. Sua partida marca o fim de uma era, mas seu legado continuará vivo nas memórias dos brasileiros.
Foto: Acervo Grupo Globo
