A pá de cal da Justiça para quem usa Constituição para defender golpe militar

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Se o patriotismo é o refúgio dos canalhas, o Bolsonarismo é o Quartel General dos covardes!

Cada ato, cada passo (em falso) deste cidadão conduz ao sorrateiro.

Bolsonaro é a representação das trevas, a personalização da fraude!

Mente em tudo, se sustenta em invencionices, é o rei do blefe.

E, como todo acovardado, está sempre prestes a fugir…

A tentativa de asilo na Embaixada da Hungria é apenas a exponenciação da natureza vil, do caráter pusilânime daqueles que alguns teimam em chamar de MITO!

Esvaziaram a encenação divina em um calhorda!

Bolsonaro de uma carreira política e militar medíocre!

O mesmo militarismo ao qual planejou atentado, infringiu leis, mas que, por interesses maiores, pelo desejo original de mandar no Brasil,  avalizou seu projeto de poder.

Mais que isso, o Bolsonarismo é um projeto do militarismo brasileiro.

Lembremos, nem mesmo nos anos sob Golpe Militar tínhamos tantos “milicos” aboletados no poder federal.

Milhares, dezenas de milhares, espalhados, mamando nos cofres públicos, tal qual aquele problema nacional que fingem combater.

Foi na Academia Militar das Agulhas Negras, base do pensamento militar nacional, que Bolsonaro lançou sua corrida presidencial, sob as bênçãos da cúpula do Exército.

 

General Heleno, Villas-Boas e afins…

Eram militares os candidatos a vice na chapa Bolsonarista.

Era militar o ministro da Saúde de Bolsonaro na pandemia: aquele paraquedista chamado Pazuello.

Uns generais de algumas estrelas, que ficam atrás da mesa… e o resto deixo para o poeta subversivo naquela canção!

O Brasil de mais generais que o exército americano, que tem mais do dobro do efetivo militar brasileiro.

Este generalato, cúpula militar que discursa por moralidade, fim de privilégios, mas vive de benesses e regalias.

O próprio Bolsonaro nunca negou, ao contrário, faz questão de destacar que “devia a cadeira presidencial” a estas figuras chaves das Forças Armadas Brasileiras.

Forças Armadas salvem o Brasil- marcha em direção ao pneu o teleguiado Quaresma moderno.

Essa assombração que ronda o Brasil desde a sua fundação como nação.

Os militares que proclamaram a República e se acham donos dela.

Infelizmente, respaldados por um insano apoio de parte da população (pequeno é verdade) e, fundamentalmente por um medo coletivo de instâncias sociais diversas em reagir.

Em mais uma concessão sob bandeira de pacificação Lula determinou que nenhum ato lembrando o golpe militar de 64 ocorresse no 01 de abril.

Nada de desagradar o QG.

De apaziguamento em apaziguamento continuamos reféns dos melindres e humor militar.

A Justiça continua a braçar isolada contra esta maré

 

Mas, ufa…

Resolveu fazer a sua parte contra o eterno salvo conduto aos abusos e crimes lesa-pátria do militarismo brasileiro.

-SEM ANISTIA (assim mesmo em letras garrafais).

Apenas após 50 anos tivemos alguma punição a algum isolado responsável por abusos durante o Regime Militar

E apenas agora no sexagenário aniversário da tragédia à democracia nacional se vislumbra militares sendo punidos, mas por crimes novos, os excessos contra a humanidade l[a de trás, continuam sendo empurrados para baixo dom pano da história.

No radar agora estão a recente tentativa de golpe sob a égide bolsonarista, o fatídico 08 de janeiro.

Paralelo a isso, o STF também coloca as Forças Armadas Brasileiras em seu devido lugar, no caso as casernas.

Por maioria de seis a zero já decidiu que o tal poder moderador, tão aventado pela sanha militarista, não existe na Constituição.

Uma pá de cal jurídica sobre aquela aberração interpretativa do artigo 142 da Carta Magna, sempre evocada para tentar legitimar a tal Intervenção Militar.

Mas, ainda é pouco, muito pouco. 

Sem resistência, reação e exigência de reparação, justiça por parte de todos os setores da sociedade civil, vivere,os com este fantasma de golpe a nos rondar, talvez ainda em 2064.

-SEM ANISTIA!!!

Marcos Thomaz

*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor

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