O que revela a ausência da direita no ato do 8 de janeiro

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Democracia Inabalada?

Passado um ano do episódio mais vexatório da história democrática brasileira qual a saúde e estabilidade institucional da nação?

Antes de responder, faço questão de ratificar o episódio de destruição da sede dos Três Poderes, em 08 de janeiro de 2023, como o maior atentado a democracia nacional.

Nem o Golpe (ouviram aí, escorregadios?), GOLPE MILITAR DE 64 se aproxima de tamanha desgraça.

Lá, no século passado, foi um movimento de elites com milicos, sem apoio popular, como tentam mentir e desconstruir a história os canalhas.

Esse último foi perpretado por uns teleguiados aloprados, que chamamos de gente, com apoio e proteção de parte da milicada brasileira (não sou eu quem estou dizendo, acompanhem as investigações).

Adiantando a fita, voltemos ao ano da graça corrente…

Ontem um enorme ato institucional programado e decantado ocorreu na mesma Brasília sitiada ano atrás.

Após a patifaria, o simbolismo e resultado do vandalismo passado, o que se esperava dignamente de qualquer político eleito pelas vias democráticas para representar o povo?

Comparecer a manifestação em prol da democracia brasileira.

Um ato apartidário, intra-poderes, de unidade nacional pelo bem maior que é o direito de sermos plurais, termos voz e respeito pela divergência.

Mas, 15 nada menos que 15 governadores não compareceram ao evento.

Mais da metade dos líderes estaduais, simplesmente ignoraram, adoeceram, adoeceram de novo, desta feita oportunísticamente, ou, simplesmente se recusaram a ir.

Adivinha o que há em comum entre 90% dos ausentes?

Confessos apoiadores, apadrinhados pelo projeto Bolsonarista.

Governadores que representam uma enxurrada de letrinhas PL e palavras com sentido esvaziado como Patriotas (de caminhão?) e União Brasil (união dos deles).

A questão é que isso surpreende um total de zero pessoas!

Quem atentava em frases, ameaças e convocação público da militância contra Ministros, Judiciário, Legislativo e todas as pilastras de sustentação democráticas nacionais?

Quem, quem?

Eles sequer tem pudor em referendar o intento, o que desejam e ainda continuam a tramar.

Atos, eventos são importantes e devem ser usados, massificados para que a história não se apague, pelo contrário que os fatos pregressos iluminem o futuro e ele jamais, jamais se repita.

Mas, é preciso mais, muito mais.

Permaneçamos atento, forte e sem concessão a golpistas.

SEM ANISTIA, a nenhum, a ninguém.

Ps: Em tempo, a única região que teve a totalidade de estados representados no ato Democracia Inabalada foi a Nordeste. Apenas o governador de Alagoas, Paulo Dantas se ausentou, mas enviou seu vice, Ronaldo Lessa. Isso diz muito sobre tudo!

Marcos Thomaz

*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor

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