Taxa de desemprego no Brasil tem menor índice em oito anos

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A taxa de desocupação no Brasil atingiu seu menor índice em quase uma década, marcando 7,5% no trimestre encerrado em novembro de 2023. Essa marca é a mais baixa desde fevereiro de 2015 e representa uma melhoria em comparação ao trimestre anterior, quando estava em 7,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estabilidade no número de desempregados, totalizando 8,2 milhões de pessoas, é um indicativo positivo, representando o menor contingente desde abril de 2015. O destaque vai para o aumento no número de pessoas ocupadas, chegando a 100,5 milhões, o maior desde o início da série histórica em 2012, com um crescimento de 0,9% em apenas três meses.

A melhoria nas condições de emprego também se reflete na ocupação formal, onde 515 mil pessoas foram contratadas com carteira assinada, totalizando 37,7 milhões de trabalhadores, o segundo maior patamar da série histórica. O número de empregados sem carteira ficou estável, mas atingiu seu ponto mais alto na série.

Entre as atividades econômicas analisadas, apenas a indústria e a construção apresentaram aumento no número de ocupados. A coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que o setor de construção teve impulsionamento da informalidade, enquanto a indústria contribuiu para os trabalhos formais.

Qual a taxa de informalidade em 2023 no Brasil?

A taxa de informalidade ficou em 39,2% da população ocupada, representando 39,4 milhões de trabalhadores informais. Apesar de um leve aumento em comparação com os três meses anteriores, a pesquisa aponta para uma estabilidade nesse cenário.

No aspecto salarial, o rendimento médio real do trabalhador teve um aumento de 2,3% no trimestre, chegando a R$ 3.034. Em comparação ao ano passado, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 3,8%. A pesquisadora do IBGE ressalta que todas as formas de inserção no mercado de trabalho apresentaram variações positivas no rendimento.

Esses números revelam uma recuperação contínua do mercado de trabalho brasileiro, refletindo tanto na ocupação quanto nos rendimentos dos trabalhadores. A pesquisa do IBGE abrange uma amostra significativa de domicílios em todo o país, fornecendo uma visão abrangente da situação do emprego no Brasil.

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