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Impropriedades com o dinheiro público. Em outubro de 2022, no governo Bolsonaro, 1 milhão de pessoas que haviam morrido ainda constavam como ativas, recebendo os benefícios, no Cadastro Único do governo federal. A falha foi identificada em auditoria da CGU (Controladoria Geral da União), que cruzou os dados com registros de óbito.
Reportagem de Carlos Madeiro informa que o governo Lula excluiu 606 mil mortos em abril. Outras irregularidades apontadas no relatório entregue nesta semana ao governo federal são a existência de 468 mil famílias fora do perfil de renda do Auxílio Brasil, o nome anterior do Bolsa Família, e cerca de 3 milhões de famílias com renda per capita superior à declarada no CadÚnico.
Pressão para delatar o chefe. Dia tenso hoje (18) em Brasília para o tenente-coronel Mauro Cid, preso desde 3 de maio. Ele depõe à Polícia Federal no inquérito que ouviu Jair Bolsonaro sobre a inserção de dados falsos em vacinas. Em abril, o ex-ajudante de ordens falou à PF sobre as joias não declaradas à Receita Federal.
A colunista do UOL Thais Oyama vê sinais para colaboração premiada de Cid após ele ter perdido apoio entre bolsonaristas e militares. Josias de Souza escreve que Bolsonaro acomodou todas as culpas sobre os ombros de Cid: “De presidente mandão, converteu-se num coadjuvante nato”. Aliados do ex-presidente, informa Carla Araújo, acreditam que o oficial do Exército aguenta a pressão e vai poupar Bolsonaro.
Jovens indígenas se matam mais. O Brasil enfrenta há anos um grave problema de saúde pública nas populações indígenas: as altas taxas de suicídio entre os mais jovens. Cerca de 64% dos suicídios registrados entre povos originários ocorrem em pessoas com 10 a 24 anos. O dado foi levantado pela pesquisadora Jacyra Paiva, da Fiocruz.
Na população em geral, o maior grupo de suicidas se encontra nos idosos, pessoas com mais de 70 anos. O pesquisador epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, elenca para a reportagem de VivaBem alguns motivos para o cenário invertido: falta de expectativa dos jovens indígenas com o futuro, desilusões sobre a proteção dos territórios e a desestruturação das famílias. O cacique Celso Alves reclama da falta de escolas em terras não demarcadas.
De popstar a político cassado. Deltan Dallagnol teve o mandato de deputado federal cassado e agora as atenções se voltam para um de seus ex-colegas na Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro, senador eleito pelo Paraná. São casos distintos: a ação contra Moro, que cita abuso de poder econômico, está longe de ser julgada.
O TSE cassou Dallagnol por fraude à Lei da Ficha Limpa. O ex-deputado reclamou que a Justiça não concedeu a ele a presunção da inocência, apenas a presunção da culpa. No debate acalorado da quarta (17) entre críticos e defensores da cassação, o presidente do TCU, Bruno Dantas, lembrou que os lavajatistas se embriagaram com a súbita notoriedade. “Eles descobrem duas coisas: podem virar popstars e políticos, e podem ganhar muito dinheiro com isso”. Para José Roberto de Toledo, Moro e Dallagnol são serviçais da extrema-direita que estão se tornando desnecessários.
Batalhão do crime saqueando trens de carga. Em zonas urbanas ou invadindo terras indígenas, as atividades de facções criminosas chocam pela violência e também pela escala, pelos recursos infinitos que chefões do crime conseguem reunir. Reportagem de Josmar Josino revela que o PCC (Primeiro Comando da Capital) mobilizou 95 pessoas para atuar em atividade única na Baixada Santista, o saque continuado de cargas de grãos, fertilizantes e combustíveis de locomotivas em Cubatão.
A “tropa do arranca”, identificada pela Polícia Civil de São Paulo em janeiro, tem divisão de tarefas. O nome refere-se ao grupo que arranca as mangueiras do sistema de freio dos trens, fazendo-os parar. Depois, os “surfistas” sobem nos vagões, fazem buracos e levam as cargas. O setor de vendas da facção entrega sacos de açúcar, soja, fertilizantes roubados para os receptadores. Segundo a investigação, a quadrilha aliciava manobristas e maquinistas de trens, que facilitavam o acesso a chaves dos freios. Falando em grande escala, quatro brasileiros foram presos em cruzeiro de luxo, na França, carregando malas com 95 kg de cocaína. A droga foi avaliada em 5 milhões de euros.
Diva do funk desfila no filme Velozes 10. A cantora Ludmilla faz uma participação em Velozes e Furiosos 10, que chega aos cinemas. Para Splash, o diretor Louis Leterrier conta que achar uma vaga na agenda de shows da funkeira foi mais difícil do que ensaiar a coreografia. O ator Vin Diesel é fã da cantora brasileira, e ela retribui a admiração. Fernanda Talarico e Lucas Pasin revelam os bastidores da gravação em Londres, na trama que parte de Los Angeles, vai para Europa, Brasil, Antártida etc.
Roberto Sadovski comenta o acerto de conectar Velozes 10 com a história do quinto filme, “quando a dinâmica da série mudou de corridas ilegais para espionagem internacional”. O crítico fala dos repetecos de efeitos especiais, aquelas explosões todas, e elogia o mega vilão Dante, interpretado por Jason Momoa: “Momoa é exagerado, andrógino, extravagante, e injeta uma dose de imprevisibilidade e loucura em Dante – mesmo que o filme não colabore”. Ainda sobre explosão, tiro, porrada e bomba, foi divulgado na quarta (17) o primeiro trailer de Missão Impossível 7, com Tom Cruise.
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