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12/07/2025
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Condenações por porte de maconha, penas estendidas e outras situações especiais estão na mira de revisão judicial

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Foto: Agência Brasil

Tribunais de Justiça Estaduais e Tribunais Regionais Federais realizam I Mutirão Processual Penal do Plano Pena Justa durante todo o mês de julho!

Na pauta, revisões de penas em temas como pessoas condenadas por porte para uso pessoal ou tráfico de drogas que estavam na posse de menos de 40 (quarenta) gramas de maconha ou seis plantas fêmeas; gestantes, mães e mulheres responsáveis por crianças e pessoas com deficiência presas cautelarmente; prisões preventivas com duração maior do que um ano; e processos de Execução Penal com incidentes vencidos de progressão de regime ou livramento condicional.

Aqui na Paraíba, juízes e juízas do Tribunal de Justiça da Paraíba com competência Criminal e de Execução Penal do Estado vão se reunir nesta sexta-feira (4), para tratar do I Mutirão Processual Penal do Plano Pena Justa, que tem como um dos temas a revisão de casos sobre porte de maconha para uso pessoal, atendendo à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O esforço concentrado será realizado por todos os tribunais de Justiça estaduais e tribunais regionais federais para reanálise desses processos e segue até 30 de julho, sob a coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e apoio técnico do Programa Fazendo Justiça.

A juíza auxiliar da Presidência do TJPB e coordenadora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Carcerário e Socioeducativo (GMF) do Poder Judiciário estadual, Maria Aparecida Sarmento Gadelha, disse que o mutirão também vai servir para reavaliar ações envolvendo “Então, são esses quatro tipos de processos que estão incluídos no primeiro mutirão carcerário deste ano. E, até o dia 30 de julho, os juízes e juízas do Estado da Paraíba vão revisitar esses processos e avaliar mais uma vez a situação de pessoas privadas de liberdade”, comentou Aparecida Gadelha.

PORTE DE MACONHA

No ano passado, o STF afastou o enquadramento criminal do porte de maconha para uso pessoal, demandando que o CNJ coordenasse mutirões para revisão das condenações por tráfico de drogas em que as pessoas tenham sido detidas com menos de 40 gramas ou 6 pés de maconha. Outros critérios a serem observados são a ausência de posse de outras drogas e a ausência de outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas.

Embora a análise de processos siga durante este mês, os preparativos para o mutirão se iniciaram em maio. Em junho, foi publicada a Portaria CNJ n. 167/2025, com regras e prazos do mutirão e, no dia 26 de junho, os tribunais responderam formulário com levantamento preliminar de casos que podem ser objeto de interesse do mutirão. Esses casos ainda precisam passar por diversos filtros para garantir se estão de acordo com os critérios de cada tema e serão analisados de forma individualizada ao longo do mês.

Da redação com assessoria do TJPB

Brasil pode ter o 2 de julho como novo marco da Independência

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dois-de-julho-manu dias-govba
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que pode redesenhar a forma como o Brasil celebra sua história: a criação do Dia Nacional da Consolidação da Independência, em 2 de julho. A proposta defende que, ao contrário do tradicional 7 de setembro, foi o povo baiano quem efetivamente garantiu a libertação do país da dominação portuguesa em 1823.

A medida tem forte peso simbólico e histórico. De acordo com Lula, o 7 de setembro representou apenas “o grito do Imperador”. Da mesma forma, ele destaca um protagonismo da elite, enquanto o 2 de Julho foi resultado da mobilização popular. Ao mesmo tempo, contou com negros, indígenas, mulheres e brancos pobres lutando lado a lado contra as tropas portuguesas.

Historicamente, o 2 de Julho marca a expulsão final das tropas portuguesas da Bahia, consolidando de fato a soberania nacional. Entre os personagens centrais desse episódio estão Maria Quitéria, símbolo da bravura feminina nas guerras do Brasil, e o Exército Libertador, formado por combatentes de todas as origens sociais.

O presidente Lula confirmou que nesta quarta-feira (2) estará presente em Salvador na  celebração do 2 de julho. Assim, ele destaca que a data “faz justiça à luta do povo nordestino, tantas vezes apagada da memória oficial do país”. O evento em 2025 incluirá desfiles cívicos, cerimônias simbólicas e homenagens aos heróis populares da independência baiana.

A proposta também reacende discussões acadêmicas e culturais sobre o papel do Nordeste na formação do Brasil independente. Especialistas apontam que o reconhecimento do 2 de Julho pode ajudar a equilibrar o peso simbólico entre as regiões do país e valorizar a diversidade de atores históricos envolvidos na ruptura com Portugal.

Comparativo: 7 de Setembro vs. 2 de Julho

Aspecto 7 de Setembro (1822) 2 de Julho (1823)
Evento Principal Grito do Ipiranga por Dom Pedro I Expulsão das tropas portuguesas na Bahia
Participação Popular Limitada, protagonismo da elite Massiva, com negros, indígenas, mulheres e pobres
Simbolismo Declaração formal da independência Concretização da libertação nacional
Região Sudeste (São Paulo) Nordeste (Bahia)
Personagens em destaque Dom Pedro I Maria Quitéria, Exército Libertador, povo baiano

Caso o Congresso aprove a proposta, o Brasil poderá ganhar uma nova data nacional com mais representatividade e conexão com sua história real. E deixar para trás uma história forjada não apenas nos palácios, mas também nas trincheiras populares do Nordeste.

Na PB está proibida ligações de telemarketing por robôs

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Foto: Agência Brasil

“Se você quer tratar disso digite 1, daquilo digite 2.”

“Fale pausadamente o que procura.”

Quem nunca passou por aquela angustiante conversa robotizada, aguardando ansiosamente ser atendido por uma vivalma, um serumaninho, basta ser gente.

“Desculpe, não entendi o serviço desejado. Estamos encerrando seu atendimento”

“Tum, Tum, Tum, tum”

Aquela rotina moderna, que todo mundo se depara, atualmente, quando a tecnologia “trabalha contra”.

Aos paraibanos uma boa notícia…

A partir de hoje, 01 de julho, está proibida chamadas telefônicas de telemarketing com uso de robôs, bots, ou qualquer sistema informatizado.

A iniciativa é do deputado estadual Dr. Romualdo (MDB) e foi sancionada pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos).

A legislação foi publicada no Diário Oficial do Estado, desta terça-feira.

Segundo o texto da lei, fica vedada a utilização de ferramentas automatizadas em ligações telefônicas destinadas à comercialização ou promoção de produtos e serviços no estado. As empresas que trabalham no setor deverão se adequar às novas exigências.

Marcos Thomaz        

*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor

 

“IMPRÓPRIO”- MPF quer retirada do nome de general da Ditadura de Quartel em João Pessoa

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Grupamento de Engenharia. Foto: Reprodução
Grupamento de Engenharia. Foto: Reprodução

O poeta já avisava há quase uma década:

“IMPRÓPRIA”.

Era o manifesto do menino Limeira, Chico contra esta mórbida tradição brasileira de homenagear e eternizar algoz.

“Intitulado, imortalizado não”

Crava o mestre.

Pois bem, o recado visionário da arte chegou ao Olimpo da Justiça brasileira.

Um pouco mais tarde em relação a outros estados brasileiros, como o Acre, por exemplo, que já suplantou a fase da recomendação do MPF e retirou nomes de militares de alguns prédios e órgãos públicos.

Mas, chegou…

LIMPANDO A HISTÓRIA

Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma recomendação ao Exército Brasileiro para que retire o nome do general Aurélio de Lyra Tavares do 1º Grupamento de Engenharia, em João Pessoa (PB). A unidade militar foi um conhecido centro de repressão durante a ditadura (1964–1985), e manter a homenagem a uma figura ligada a graves violações de direitos humanos contraria os princípios democráticos, segundo o MPF.

Além da renomeação, o órgão sugere a criação de um espaço de memória no local, para preservar a verdade histórica e promover educação em direitos humanos. A medida faz parte das ações da Justiça de Transição, que busca reparar vítimas e reformar instituições vinculadas a regimes autoritários.

Quem Foi o general Lyra Tavares?

Período Atuação Ações Notórias
1964 Comandante do IV Exército Consolidou o golpe militar na região Nordeste
1967–1969 Ministro do Exército Implementou leis repressivas, como o AI-5 e AI-12
1969 Integrante da junta militar Assumiu o poder após afastamento de Costa e Silva
1970–1974 Embaixador na França Monitorou exilados políticos brasileiros

 

Natural da Paraíba, Lyra Tavares (1905–1998) foi um dos principais nomes da ditadura, responsável por decretos que institucionalizaram a tortura, prisões políticas e até pena de morte. Seu nome está ligado a mortes e desaparecimentos forçados, conforme documentos de comissões da verdade.

O Quartel Como Centro de Repressão

A princípio, relatórios da Comissão Estadual da Verdade da Paraíba e da Comissão Municipal de João Pessoa apontam que o 1º Grupamento de Engenharia foi usado para:
Prisões ilegais (como a de Elisabeth Teixeira, viúva do líder camponês João Pedro Teixeira)
Tortura e interrogatórios brutais
Cumplicidade com a Polícia Federal em abusos

Relatórios da Comissão Estadual da Verdade da Paraíba e da Comissão Municipal da Verdade de João Pessoa indicam que o quartel sediou prisões políticas, vigilância e repressão a opositores do regime militar. Nele ficou reclusa Elisabeth Teixeira, esposa de João Pedro Teixeira, um dos fundadores das Ligas Camponesas na Paraíba, assassinado em 1962, cuja história de vida foi narrada no premiado documentário Cabra Marcado para Morrer.

Apesar desse histórico, o quartel só recebeu o nome do general em 1999, anos após a redemocratização.

Justiça de Transição e Responsabilidade do Estado

O MPF ressalta que o Brasil tem obrigação internacional de:
Investigar e reparar crimes da ditadura (segundo a Corte Interamericana de Direitos Humanos)
Retirar homenagens a agentes da repressão (recomendação da Comissão Nacional da Verdade)
Criar políticas de memória para evitar a repetição de atrocidades

Ao mesmo tempo, o procurador José Godoy, responsável pela recomendação, afirma:
“Reconhecer oficialmente as violações envia uma mensagem clara: o Estado não tolerará práticas autoritárias. É assim que se constrói uma cultura de responsabilidade.”

Próximos Passos

Agora, o Exército tem prazo para se manifestar. Se a recomendação for acatada, o quartel poderá virar um memorial, ajudando a contar a história que muitos tentaram apagar.

As leituras de uma Copa do Mundo do “para tudo que tá chuviscando”

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Foto: Agência Brasil

Ah, se a Bolívia fosse os Estados Unidos!?!

Imagina um Campeonato Mundial na Bolívia com tantas paralisações por questões climáticas!?!?

Mais de dez por cento dos jogos tendo sido paralisados, dois por mais de duas horas suspenso, com indefinição de retorno!

Já teriam abortado a missão e transferido o restante da competição para a zoropa!

Tudo isto seria feito com aclamação da imprensa mundial e silenciamento da FIFA!

A pobre Bolívia seria achincalhada mundo afora, sem parcimônia!

Há décadas tentam, porque tentam, retirar do país andino o simples direito de mandar jogos em casa em competições continentais, seja a seleção, ou os clubes…

Tudo bem que a ciência, os relatos dos próprios atletas, revelem a dificuldade humana que é jogar em altitudes que extrapolam até quatro mil metros, mas quer coisa mais anti-natural do que o risco permanente de tragédia climática do que este enfrentado no eldorado americano?

TODA VIDA IMPORTA

Este anti-clímax de estar em um evento que a qualquer momento, quase todo momento, pode ser interrompido porque “choviscou” ali…

Nada contra protocolos de segurança e os métodos americanos, afinal toda vida importa, incluindo aí as “Black lives matter”, viu trumpistas e asseclas?

E protocolos nacionais não devem se submeter a evento A ou B, nem que seja organizado pela toda poderosa FIFA, como fez no mundial do Brasil, liberando na marra as bebidas alcoólicas, que os sedentos como eu, não podiam consumir em clássicos rurais da séries C, ou grandes jogos da série A.

Veio a FIFA, a Budweiser e meteram o pé na porta, empurraram goela a dentro o líquido precioso, literalmente!

A questão é, se fosse a “Bolívia Querida” (o país mesmo, não o simpático Sampaio Correia), teríamos esta “paciência de Jó”, com características naturais locais, ou decretos governamentais?

Em meio ao “estica e puxa” do mundial de agora, afora algum ruído, bochicho aqui e alhures, botar a boca no trombone mesmo apenas o técnico do Chelsea, Enzo Maresca.

Após “sentir na própria pele” o efeito rebote da interrupção de mais de duas horas, com gol de empate adversário a poucos minutos do fim, logo após retomada de paralisação, ele foi enfático:

-Isso é uma piada. Não é futebol. Talvez não seja lugar para o torneio.

Ademais, além do eco do treinador,  são questionamentos genéricos, ocos, superficiais, suposições sobre como será no tradicional Mundial de seleções do próximo ano, maior competição do Globo.

E a FIFA permanece muda sobre a questão.

A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO

Ao americano este negócio de interromper evento esportivo, ou qualquer coisa, não é problema, logo vira business, SHOWBIZZ.

Intervalo é tempo de vender algo.

Basquete tem nada menos que quatro tempos, criação dos próprios.

Hora de faturar…

E a questão é exatamente sobre isso.

Os EUA vendem tudo, menos ingressos para jogos de futebol.

Norte americano não gosta de soccer, eles chutam a bola com as mãos.

Nós, latinos, sim.

Os africanos, asiáticos sim.

Os periféricos, que deram cor e vibração ao evento.

Porque os europeus, que inventaram e também amam o tal “esporte bretão”, querem sabotar o que não alimenta o eurocentrismo deles.

Só querem jogar e valorizar o que acontece no continente próprio.

Mas, imagina este mundial na Bolivia!?!?

Marcos Thomaz        

*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor

Arqueólogos descobrem cidade submersa de 3 mil anos

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Mergulhadores encontram ruínas de cidade submersa. Foto: Freepik
Mergulhadores encontram ruínas de cidade submersa. Foto: Freepik

Uma equipe internacional de arqueólogos encontraram uma antiga cidade submersa com mais de três mil anos no Mar Tirreno, próximo à costa de Campo di Mare, no Lácio (Itália).

Ao mesmo tempo, os vestígios incluem estruturas portuárias e ruínas de uma vila romana, estão revelando novos segredos sobre o período imperial e as técnicas construtivas da época.

Como a cidade submersa foi encontrada?

Desse modo, a descoberta começou com relatos de pescadores sobre formações incomuns no fundo do mar. Entre 2023 e 2024, uma expedição liderada pela Soprintendenza Archaeologia Belle Arti Paesaggio Etruria Meridionale confirmou a existência das ruínas usando tecnologias avançadas de mapeamento submarino. Assim, mergulhadores encontraram:

  • Muros de pedra e ruas pavimentadas
  •   Fragmentos de cerâmica e objetos do cotidiano
  •  Uma construção circular de 50m de diâmetro com paredes duplas
  •  Pisos em “opus spicatum” (padrão em espinha de peixe)
  •  Técnicas romanas avançadas, como opus signinum (concreto impermeável)

O Que Sabemos Sobre a Cidade Submersa?

Característica Detalhes
Localização Mar Tirreno, perto de Campo di Mare (Lácio, Itália)
Período estimado Época Romana (cerca de 3.000 anos atrás)
Tipo de estrutura Vila ou pavilhão portuário
Técnicas construtivas Opus spicatum, opus signinum, cocciopesto
Estado de conservação Protegido pela água, com ruínas bem preservadas

Por Que Essa Descoberta é Importante?

Preservação única: A princípio, o mar ajudou a conservar estruturas que não estariam de pé em terra.
Técnicas avançadas: Revela como os romanos construíam à prova d’água.
– Novos dados históricos: Mostra como eram as rotas comerciais e a vida cotidiana na região.

Cidades submersas encantam o mundo

Uma das cidades submersas mais famosas é Heracleion, no Egito, que também leva o nome de Thonis. Descoberta em 2000 na baía de Abukir, próxima a Alexandria, essa cidade foi um importante centro comercial entre os séculos VI e IV a.C., até afundar no mar devido a terremotos e erosão. Esculturas gigantes, moedas, templos e até barcos naufragados foram encontrados em seu sítio arqueológico, revelando seu esplendor como porto crucial entre o Egito e a Grécia antiga.

Outro tesouro submerso é Pavlopetri, na Grécia, considerada a cidade submersa mais antiga do mundo, com cerca de 5.000 anos. Localizada na costa sul do Peloponeso, suas ruínas incluem ruas, edifícios e até um complexo sistema de água, preservados de forma impressionante. Diferente de Heracleion, Pavlopetri afundou devido a mudanças geológicas, e hoje objeto de estudo para entender melhor a vida urbana na Idade do Bronze. Ao mesmo tempo, ambas as cidades provam como o mar guarda segredos fascinantes da humanidade.

CNU 2025: Enem dos Concursos tem edital publicado com 3.652 Vagas

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Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025 ja está com seu edital publicado da  segunda edição do maior concurso público unificado do Brasil. A princípio, o processo conta com 3.652 vagas para níveis médio, técnico e superior. Ao mesmo tempo, os salários iniciais variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.

Desse modo, as inscrições já começam nesta quarta-feira (2/7) e vão até 20 de julho, exclusivamente pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame.

Quais as principais novidades do CNU 2025?

Edital único (diferente da primeira edição, que tinha 8 editais separados).
Política de equidade de gênero: Se menos de 50% dos classificados para a 2ª fase forem mulheres, o percentual será ajustado.
Ampliação de cotas:

  • 25% para pessoas negras

  • 3% para indígenas

  • 2% para quilombolas

  • 5% para PcD (Pessoas com Deficiência)

Blocos Temáticos e Vagas

Assim, o CNU 2025 organiza as vagas em 9 blocos temáticos:

Bloco Área de Atuação
1 Seguridade Social (Saúde, Assistência Social, Previdência)
2 Cultura e Educação
3 Ciências, Dados e Tecnologia
4 Engenharias e Arquitetura
5 Administração
6 Desenvolvimento Socioeconômico
7 Justiça e Defesa
8 Intermediário – Saúde
9 Intermediário – Regulação

Qual o cronograma completo do CNU 2025?

Etapa Período
Inscrições 2 a 20/7
Pedido de isenção da taxa 2 a 8/7
Prova objetiva 5/10 (13h às 18h)
Convocação para prova discursiva 12/11
Envio de títulos 13 a 19/11
Prova discursiva 7/12
Confirmação de cotas/PcD 8 a 17/12
Resultado final 30/1/2026

Como Funciona a Seleção?

Portanto, a seleção do CNU 2025 contará com duas fases e a prova de títulos.

  • 1ª Fase (5/10): Prova objetiva com 90 questões (nível superior) ou 68 questões (nível intermediário).

  • 2ª Fase (7/12): Prova discursiva apenas para os classificados.

  • Títulos: Contam pontos para alguns cargos (entre 13 e 19/11).

Taxa de Inscrição e Isenção

  • Valor: R$ 70

  • Isenção: Disponível para cadastrados no CadÚnico e doadores de medula óssea.

Cátia de França é eleita Artista do Ano no Prêmio Profissionais da Música

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A cantora e compositora paraibana Cátia de França foi consagrada como Artista do Ano no 8º Prêmio Profissionais da Música, realizado em Brasília. O reconhecimento nacional veio em conjunto com o pianista pernambucano Amaro Freitas, consolidando duas potências da música nordestina no cenário cultural brasileiro contemporâneo.

O prêmio é resultado de uma intensa jornada artística impulsionada pelo disco “No Rastro da Catarina” (Tuim Discos, 2024). A obra rendeu à artista uma agenda robusta de shows, entrevistas e indicações — entre elas, a nomeação ao Grammy Latino, além de centenas de pedidos de participações em eventos culturais por todo o país.

“Fizemos na raça. Criar um disco que revelasse toda a genialidade de quase 60 anos de carreira não foi fácil. Mas sabíamos da força e da verdade da Cátia”, declarou Dina Faria (Atua Comunicação Criativa), produtora da artista. “Este prêmio é um reconhecimento justo, que coroa uma trajetória marcada pela resistência, talento e reinvenção”, frisou.

Aos 78 anos, Cátia se firma, mais uma vez, como uma das vozes mais autênticas e singulares da música brasileira. A artista paraibana rompeu barreiras e convenções ao longo das últimas cinco décadas, construindo um repertório que une lirismo, crítica social e ancestralidade, com raízes profundas na cultura nordestina.

O Prêmio Profissionais da Música, que valoriza a diversidade e a excelência da produção musical nacional, celebrou não apenas a obra recente de Cátia, mas uma história inteira de dedicação à arte, que sobreviveu mesmo em meio à escassez e invisibilidade.

“Cátia merece esse reconhecimento como ninguém. Por tudo que ela representa. especialmente neste momento em que a arte precisa mais do que nunca ser respeitada e reverenciada”, completou Dina.

Uma volta ao início de tudo

O reconhecimento nacional também consolida toda a potência do último disco de Cátia de França. Lançado em 2024, ‘No Rastro de Catarina’, foi indicado ao Grammy Latino e expõe a poética e sonoridade múltipla de Cátia de França em mais de meio século de carreira.

Produzido pelo selo paraibano Tuim Discos e com músicos de João Pessoa, terra de Cátia de França, o disco percorre os 50 anos de história musical da cantora, com poesia, reflexões literárias, temáticas políticas e identidade negra.

São 12 faixas ricas em sonoridade, lirismo e uma pegada de rock, onde a própria Cátia definiu ‘No Rastro de Catarina’ com uma “volta ao início de tudo” e que mostrou o quanto a essência de uma cantora que nunca se curvou ultrapassa gerações, se mantém viva e pulsante.

IBGE revela um Brasil com mães mais velhas e casais sem filhos

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mães mais velhas
mães mais velhas

O retrato demográfico do Brasil está mudando radicalmente, de acordo com os novos dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE. Ao mesmo tempo, três tendências se destacam: queda acentuada na natalidade, mães mais velhas e aumento significativo de casais que optam por não ter filhos.

A princípio, essas mudanças estão redesenhando a estrutura familiar brasileira. Desse modo, terão profundos impactos sociais e econômicos nas próximas décadas.

Mães mais velhas: brasileiras estão tendo filhos mais tarde

Antes de mais nada, um dos dados mais reveladores do Censo 2022 mostra que as brasileiras estão adiando cada vez mais a decisão de ter filhos:

  • Assim, a idade média para ter filhos saltou de 26,3 anos em 2000 para 28,1 anos em 2022

  • No Distrito Federal é onde se encontra as mulheres mais adiam a maternidade: 29,3 anos em média

  • Já no Pará encontramos a menor idade média: 26,8 anos

Diferenças regionais marcantes:

  • Norte: 27 anos (menor média)

  • Sudeste e Sul: 28,7 anos (maiores médias)

Queda livre na natalidade: de 6 filhos para 1,55 em 60 anos

A taxa de fecundidade no Brasil apresenta queda constante desde os anos 1960:

  • 1960: 6,28 filhos por mulher

  • 1980: 4,35

  • 2000: 2,38

  • 2010: 1,90

  • 2022: apenas 1,55 (abaixo da taxa de reposição populacional)

Essa redução coloca o Brasil no grupo de países com baixíssima natalidade, similar a nações europeias. O dado é preocupante para a sustentabilidade do sistema previdenciário e do mercado de trabalho no futuro.

Revolução social: 16% das mulheres chegam aos 50 sem filhos

Em suma, uma das mudanças mais significativas reveladas pelo Censo é o aumento expressivo de mulheres que optam por não ter filhos:

  • Em 2000: 10% das mulheres de 50-59 anos não tinham filhos

  • Em 2010: 11,8%

  • Em 2022: 16,1% (quase 1 em cada 6 mulheres)

Diferenças regionais impressionantes:

  • Rio de Janeiro: 21% (maior percentual)

  • Tocantins: 11,8% (menor percentual)

  • Norte: saltou de 6,1% (2000) para 13,9% (2022)

  • Sudeste: de 11% para 18%

Mães mais velhas e casais sem filhos. O que explica essas mudanças?

Dessa forma, especialistas apontam vários fatores:

  • Maior participação feminina no mercado de trabalho

  • Custo elevado para criar filhos

  • Acesso a métodos contraceptivos

  • Mudanças nos valores sociais e familiares

  • Priorização da carreira e realização pessoal

Impactos para o futuro do país

Assim, essa transformação demográfica trará desafios importantes:

  • Envelhecimento acelerado da população

  • Pressão sobre sistemas previdenciários

  • Mudanças no mercado consumidor

  • Necessidade de políticas públicas adaptadas

Brasil atinge recorde de quase 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada

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O mercado de trabalho brasileiro acaba de alcançar um marco histórico: o país chegou a 39,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, de acordo com dados do IBGE referentes ao trimestre encerrado em maio. Esse número representa um aumento de 0,5% em relação ao trimestre anterior e um crescimento expressivo de 3,7% na comparação com o mesmo período de 2024.

Além disso, a taxa de desemprego continuou caindo, atingindo 6,2% – a menor marca em anos. Os números reforçam a recuperação econômica e mostram que o Brasil está no caminho certo para gerar mais empregos formais.

Desemprego em queda livre

Pnad Contínua, pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira (27), revelou que:
✔ O número de desempregados caiu para 6,8 milhões – uma redução de 8,6% em relação ao trimestre anterior (7,5 milhões).
✔ Na comparação anual, a queda foi ainda maior: 12,3% (em maio de 2024, eram 7,8 milhões de desocupados).

Essa redução consolida uma tendência de melhora no mercado de trabalho, com mais oportunidades e estabilidade para os trabalhadores.

O que explica esse crescimento de trabalhadores com carteira assinada?

Vários fatores contribuíram para esse cenário positivo:
Retomada de setores intensivos em mão de obra, como comércio, serviços e construção civil.
Investimentos em políticas de geração de emprego e incentivo à formalização.
Aquecimento da economia, com aumento do consumo e da confiança do empresariado.

Perspectivas para os próximos meses

Especialistas acreditam que, se o ritmo se mantiver, o Brasil pode superar a marca de 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada ainda em 2025. Além disso, a taxa de desemprego tem potencial para cair ainda mais. Desse modo, se aproxima de patamares considerados de pleno emprego.