Golfinhos adotam o sorriso como estratégia de preservação – 10/05/2023

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Sons e saltos no mar transmitem mensagens. Hoje vamos falar sobre golfinhos a fim de esquecer por alguns minutos que Rita Lee faleceu. Os golfinhos possuem um dos maiores cérebros entre os mamíferos, são sociáveis, amáveis e adoram jogos. Seres superiores, esses animais cetáceos se libertaram daquela vida vulgar de fazer sexo apenas para reprodução: interações entre machos e fêmeas incluem esfregar e morder delicadamente as regiões genitais. A comunicação sonora, tátil e aérea deles é complexa.

Parecem estar sempre sorrindo por estratégia de simpatia, para sobreviver, preservar a espécie, mesmo quando molestados por seres humanos em cativeiro, em projetos de turismo ecológico. Os pesquisadores José Martins, Priscila de Medeiros e Flávio Lima estão prestes a lançar um trabalho científico que reúne informações sobre os golfinhos-rotadores de Fernando de Noronha. Eles destacaram características que aproximam os golfinhos dos seres humanos.

Semana de quatro dias no futuro do trabalho. Há vantagens e desvantagens na redução do número de dias de trabalho para quatro, e não cinco ou seis dias. Países como Bélgica, Islândia e Espanha vivem experiências diferentes. E a França adota 35 horas distribuídas em quatro dias. Os resultados, em alguns casos, mostram menos estresse com produtividade igual e menos trabalhadores se ausentando por doença.

Mas às vezes fica difícil obter números precisos para registrar a produtividade em comparação com as mesmas empresas (as multinacionais) em outros países. Especialistas também citam a ameaça à competitividade nacional.

Quarta-feira cinzenta de despedidas. Perder Rita Lee seis meses depois de dar adeus a Gal Costa é sofrimento excessivo. Ficam as canções, os exemplos de vida, a arte revolucionária. Nesta quarta (10), os fãs da roqueira de tantas trilhas sonoras podem se despedir em São Paulo, no Planetário do Parque Ibirapuera, onde o velório será aberto, das 10h às 17h. Ela morreu em casa, aos 75 anos. Doente de câncer, fez piada sobre o próprio obituário: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta”. Para Jotabê Medeiros, Rita ensinou ao Brasil o sentido da desobediência civil.

No Rio de Janeiro, outra partida triste. Morreu na terça (9) o jornalista David Miranda. O marido de Glenn Greenwald, o amigo de Marielle Franco, o suplente do deputado Jean Willys… Os afetos do ex-vereador do PSOL revelam pessoas tão corajosas quanto ele, vivendo sob ameaças permanentes. Miranda esteve internado por meses, com infecção generalizada. “Era o mais dedicado e amável pai. Ele me ensinou como ser pai”, disse Greenwald. Os dois trabalharam juntos na entrevista de Edward Snowden, que revelou os recursos de espionagem ilegal das agências norte-americanas de segurança. Prêmio Pulitzer para The Guardian e The Washington Post. O velório será nesta quarta (10) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, às 14h, aberto ao público.

Notícias falsas para quem não pediu. O Telegram voltou à carga nas ameaças das big techs contra o projeto de lei das fake news, em tramitação na Câmara dos Deputados, e recebeu resposta imediata das autoridades brasileiras. O Ministério Público Federal cobrou explicações sobre a afirmação distorcida de que a nova lei irá “acabar com a liberdade de expressão”. No governo Lula, o ministro Paulo Pimenta (Secom) criticou a “publicidade mentirosa contra o PL 2630”.

Para o relator do projeto, Orlando Silva (PCdoB-SP), o abuso de poder econômico do Telegram é inaceitável. A mensagem do aplicativo com notícias falsas sobre a discussão no Congresso foi impulsionada para todos os usuários da plataforma. Em nota ao UOL, Meta e Google se distanciaram da campanha do Telegram.

O luxo discreto e o orgulho do cartão bom. Na moda, a nova tendência do luxo sem ostentação, ou quiet luxury, se relaciona com a consciência sustentável da roupa que precisa durar e também com a família milionária da série Succession. Fernando Barros escreve para Nossa sobre esse estilo sóbrio e sofisticado, sem grifes à mostra, “um luxo quase secreto”: muito preto, cinza, marrom, bege em materiais nobres como couro, linho e lã. Vai aderir…

No Brasil, a elegância dos muito ricos do agronegócio inclui calças jeans, chapéus e botas de couro, na hora de trabalhar, mas a lista de objetos de desejo vai além do além. Reportagem de Thaís Oyama com a mineira Roseli Tavares, herdeira e dona de fazendas, a cara do novo agro, poderoso e orgulhoso de si, apresenta o consumo de um cartão de crédito bem bom: bolsa laranja Hermès de R$ 50 mil, camionete Cherokee, uma de cada cor (“não atola, mecânica top”), Empório Fasano, Ceasar Park, viagens para Dubai, ou Maldivas no verão, apartamentos de quatro quartos, vinhos Alma Viva, cardápios de Jun Sakamoto, carros Porsche. E terras, centenas, milhares de hectares. Roseli fala de economia e política: “Porque pobre não quer trabalhar, eles querem ganhar. Eles ganham a terra, vendem e vão morar na cidade.”



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