Gosto de entrelaçamento, destes encontros fortuitos, casuais, que redirecionam o rumo das coisas…
Entendo a vida como um enorme “SE”!
-E se eu não tivesse ido a padaria naquele momento, se tivesse pegado o atalho?
-Se eu tivesse adiado a saída de casa em dois minutos?
-Se eu não tivesse corrido desabalado para pegar aquele ônibus no último instante a caminho da escola, há três décadas?
-Se eu não tivesse aceitado aquele convite para ir a um samba, logo um samba, em um domingo familiar, caseiro, com gosto de feijoada e preguiça?
Se eu não tivesse conhecido a Roberta…
Aprecio estas casualidades porque são elas que redirecionam nossa história.
A minha, a sua a de todos…
Como em um roteiro de Alejandro Iñarritú, sem o fatalismo de “Babel”, sem a selvageria de “Amores Brutos”!
Está tudo interligado, costurado, mas, diferente da arte em película do mexicano, a costura aqui é pra falar de vida!
Vidas.
VIVA- A VIDA É UMA FESTA!
Vicente, Júlia e Joaquim!
Três frutos de outros tantos acontecimentos extraordinários, que, aleatoriamente, se cruzaram!
Destino?
Nem sei se isso existe.
Talvez, um combinado prévio, extra-uterino, além vida terrena…
Quem sabe um combinado entre as pequenas partes sem participação paternal e maternal.
“Só sei que foi assim!”
29, 30 e 31 de dezembro, três dias pré-determinados pelo universo.
Na fase em que os astros se moveram e se alinharam só para eles.
Na maternidade, estávamos imersos, cada qual mergulhado em cada uma destas três existências para percebermos o fenômeno.
Hoje, 28 de fevereiro, é mais um destes portentos envolvendo a nossa versão dos três reis magos.
Única data possível a celebrar simultânea, sincronizadamente, “tudo ao mesmo tempo agora”, os dois meses de cada um!
E é sexta-feira de carnaval!
Destes prodígios da natureza.
Abram alas a estes mini foliões.
Vida longa e surpreendente ao trio!
Um tempo cheio de imprevisibilidades os espera!
E, como diz a canção, que o acaso os proteja!
Marcos Thomaz
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