“Como se Ninguém Estivesse Olhando”: curta paraibano explora dança e inclusão cultural

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“Como se Ninguém Estivesse Olhando
“Como se Ninguém Estivesse Olhando

O curta-metragem documental paraibano “Como se Ninguém Estivesse Olhando” teve sua pré-estreia na última quinta-feira, na Sala Vladimir Carvalho, dentro da programação do Natal na Usina 2024. A exibição gratuita trouxe reflexões sobre dança como identidade, ocupação de espaços públicos, invisibilidade social e acesso à cultura e ao lazer.

Dirigido pela jornalista Gi Ismael, o curta-metragem de 13 minutos traz um olhar sensível para explorar a relação entre dança, identidade e liberdade. A narrativa destaca como a dança pode romper barreiras de invisibilidade social, apresentando quatro personagens emblemáticos: Lúcia Aires, Bigode Dançarino, Mc Hirlla e Lua Camboatá. Apesar de suas diferenças, todos compartilham a entrega à dança em espaços públicos e gratuitos, reforçando a força inclusiva dessa arte.

Discussão e Representatividade na Pré-Estreia

Após a exibição, o público participou de um bate-papo com a diretora, que revelou detalhes sobre a criação e a escolha dos personagens. “Quando pensei em fazer o filme, ele me veio de um lugar de observadora. Desde adolescente sempre gostei de ir para show, eventos culturais, mas nunca consegui me soltar. Sempre observava a plateia que se destaca, aquela que sempre estava na frente do palco. Daí nasceu a ideia. Eu queria gêneros, raças, faixas etárias diferentes, para mostrar como a dança é democrática. Quis trazer personagens que são invisibilizados durante o cotidiano e ali eles ganham holofote”, detalhou.

Além disso, a diretora enfatizou a importância de ambientar o filme em diferentes locais públicos, reforçando o papel do acesso à cultura e ao lazer como um direito universal.

Trilha Sonora e Inspiração

Com um título inspirado na frase do educador William Purkey, “dance como se ninguém estivesse olhando”, o curta também conta com uma trilha sonora original, criada pelo músico paraibano Matheus Pimenta, que complementa a narrativa com sensibilidade e autenticidade, unindo uma variação de ritmos, resgatando elementos acústicos, coco de roda, ciranda, maracatu e incluímos ritmos contemporâneos como o trap.

O curta-metragem documental paraibano “Como se Ninguém Estivesse Olhando com projeto foi viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com aprovação da Secretaria Estadual de Cultura da Paraíba.

Ficha técnica
Apresentando: Lúcia Aires, Bigode Dançarino, Mc Hirlla e Lua Camboatá
Direção: Gi Ismael
Produção executiva: Tuia Filmes
Direção de fotografia: Gi Ismael e Jobson Andrade
Câmera: Jobson Andrade
Assistência de câmera: Emílio Junior e Erlando Filho
Direção de produção: Dina Faria
Produção: Wéllima Kelly Pereira
Assistência de produção: Diego Lima
Montagem: Gi ismael
Som direto: Juca Gonzaga
Trilha sonora: Matheus Pimenta
Desenho de som: Matheus Pimenta
Still: Natália di Lorenzo
Design gráfico: Ricardo Oliveira
Assessoria de imprensa: Lide Comunicação Estratégica
Mídias Sociais: Luan Barbosa

Agradecimentos
Atua Comunicação Criativa
Batalha do Coqueiral
Cláudia Aires
Instituto Energisa
Menestréis MCs
Os Fulano
Projeto Viva Usina

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