Usuário aciona o Procon após fracasso em encontros no Tinder

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Tinder. foto: Reprdução
Tinder. foto: Reprdução
Um usuário do Tinder, insatisfeito com os resultados após quatro anos na plataforma e diversos investimentos em impulsionamentos, recorreu ao Procon na tentativa de resolver o que considera uma experiência frustrante. O caso ocorreu em Porto Alegre e o homem preferiu manter sua identidade em sigilo. A princípio, ele relatou ao órgão de defesa do consumidor que, apesar de pagar pelo serviço, não obteve o retorno esperado em termos de interações e encontros.

Desabafo e Reclamação

De acordo com o diretor do Procon local, Rafael Gonçalves, o documento incluía uma espécie de desabafo. “Ele está há quatro anos pagando pelo perfil e não conseguiu nenhum encontro. Ele se sente prejudicado por não ter conseguido um encontro”, comentou Gonçalves.

O Procon tem como função mediar conflitos entre consumidores e empresas, promovendo a resolução de problemas de consumo. A entidade agora aguarda um pronunciamento oficial do Tinder sobre o caso, que tem até quinta-feira, dia 7, para se posicionar.

Impulsão de Perfis e Frustração

O usuário relatou que, ao longo dos anos, investiu em recursos pagos oferecidos pelo aplicativo, como o impulsionamento de perfil, que prometem maior visibilidade e, teoricamente, aumentariam as chances de interações. No entanto, a expectativa de retorno não foi correspondida, o que motivou a decisão de buscar ajuda do Procon.

Ação e Resposta do Tinder

A reclamação abre espaço para uma discussão sobre a eficácia dos serviços oferecidos por aplicativos de relacionamento. Além disso, também abre discussão sobre as expectativas dos usuários em relação aos resultados prometidos. Para o Procon, é fundamental que o Tinder apresente uma resposta sobre a questão, especialmente em relação à transparência de seu sistema de impulsionamento e à garantia de retorno aos consumidores que optam por investimentos adicionais na plataforma.

Até o momento, o Tinder não se manifestou publicamente sobre o caso. Contudo, a resposta da plataforma poderá definir os próximos passos do Procon na mediação.

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