Meus colegas de redação estão em total crise de abstinência!
A ausência do Twitter (sim, TWITTER, X é coisa daquelas páginas de saliência) tem deixado os amiguinhos e amiguinhas do trabalho em estado de calamidade.
Aí, completamente aleatório fui fazer gracinha com a turma recomendando usarem tecnologias de outrora como alternativa a privação.
Sugeri o uso de técnicas de “civilizações passadas” tal qual o fax, que os persas tanto gostavam…
Talvez por SMS, como gostavam de se comunicar os fenícios!?!
Ou resgatar o Orkut, dispositivo popular na Mesopotâmia!?!
-Dentre todas as opções de “eras passadas” eu preferiria usar Pager.-grita o herege atiçando a guerra santa.
Só de ouvir menção ao aparelho amaldiçoado do judaísmo ao islamismo o povo entrou em polvorosa.
Na mente da gente aquelas imagens de pessoas explodindo junto com um bip lá no Oriente Médio.
Pense que tudo o que o Hezbollah quis, retornando a “Idade da Pedra”, foi fugir do monitoramento, vírus e capacidade de criptografia de dados do sistema israelense…
Aí deu em BUM!
Exatamente quando eles creram estar protegidos por Alá ao usar tecnologia arcaica, do tempo do Velho Testamento, foram vítimas da ira de Israel.
Não tivéssemos vivendo isto ao vivo e a cores” diria se tratar de história de filme de espionagem, “culhuda baiana” de Tom Cruise em Missão Impossível, ou qualquer 007!!
Rastreamento pessoal
Na época em que os bips estavam a todo vapor um conhecido meu disse que a esposa obrigava ele a andar com o tal “apita-apita”.
-Eu me sentia um doutor daqueles em Plantão Médico, mas era apenas um liso teleguiado pela mulher- dizia o oprimido.
Enquanto isso, atualmente, tudo indica que tão cedo Xandão, vulgo Alexandre de Moraes, não liberará o retorno do Twitter (o tal X de Elon Musk).
Aos órfãos fica a sugestão de qual dispositivo, ferramenta, rede social, equipamento eles gostariam de resgatar para substituir o X e aliviar a abstinência?!?!
Qual seu recurso rústico de preferência?
Marcos Thomaz
*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor