Eu e esta minha mania, inveterada mania, de buscar alguma elevação humana, nobreza da alma…
Mas, interrompi meu arrebatamento dia desses.
Seguindo os ensinamentos do filósofo Mateus Buente: “atrapalhou minha vida, que se…”
Veja bem, mas isto não é sentimento assim mesquinho, de coisa pequena, uma manifestação dirigida a qualquer semelhante.
Tem que fazer muito jus a receber meu desprezo e mau agouro.
Tem que ser padrão assim tipo Bolsonaro e Pablo Marçal.
TELECATH NA POLÍTICA
E, qual a surpresa quando vi que os ex-miguchos estavam trocando carícias, digo ofensas, bem à moda deles, logo baixarias e fragilidades masculinas a rodo.
Quando dois trogloditas, serumaninhos torpes decidem se afagar publicamente, resta-me torcer pela briga.
Naquela pegada pipoca e refrigerante, ou cerveja e churrasco no camarote!
–Comunistinha de área VIP– urra o fanático.
Tem conceitos medíocres, popularizados por esta galerinha, que nem vale a réplica.
Imagina: “Comunista de Iphone (que nem tenho)! ”
Como se alguém fizesse voto de pobreza, ou pior, miséria?!?!
“Comunista de araque, cream cheese com cream cracker…” como dizem os amigos do Caburé!
Agora sim.
Fato é que esta turma do bem idolatra tanto uma baixaria que bastou o “arranca-rabo” entre os teleguiados bolsonaristas e os alienados de Marçal, para o último ascender, vertiginosamente nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo.
A métrica é simples: quanto mais absurdos, impropérios, vileza proferida pelo líder, mais o séquito, exército dos “bons costumes e valores” se identifica.
É uma sanha por selvageria e delinquência. Um monte de tiozão, tiazona, jovens, irmãos e irmãs, adoradores da “palavra”, sedentos por um “Velhíssimo Testamento” apócrifo, que corta olho e dente de todo e qualquer inimigo.
Pois vejam vocês, que da massa amorfa batida com chorume entre Bolsonaro e Marçal, o bolo do coach inchou a uma proporção nunca antes vista.
Sim, o Pablito inimigo de inocentes vovôs e vovós é, disparado o preferido entre o eleitorado cristão, evangélico, moralista da Terra da Garoa.
A frente da soma de todos os outros candidatos.
É, literalmente, o novo Messias da turma que enche igrejas para salvar as próprias almas e livrar o país do mau, mesmo que seja o LOBO MAU, ou qualquer outro fantasma criado para atemorizar os aficcionados em Diabo e videntes de demônio em tudo.
Coube ao Marçal ocupar o posto de salvador de Bolsonaro, nesta extrema direita odiosa brasileira (desculpa a redundância).
Difícil crer nos fundamentos, mas inescapável se deparar com a realidade, é em Pablo Marçal que os detentores da MORAL BRASILEIRA depositam padrão de conduta e discurso.
A FALSA MORAL DO POVO DE BEM
É sobre Marçal, condenado por participação em quadrilha, que praticava crime financeiro contra idosos, que mantêm relação íntima com cúpula do PCC, que estão depositadas as fichas de correição e probidade.
Ciente disso e cada vez mais avalizado, cabe a Marçal transformar o debate eleitoral em um circo de horrores, freak show para alimentar os idiotas, como ele mesmo se referiu ao povo paulista, brasileiro.
Certo está ele, afinal, assim como em seus cursos para idiotas úteis, é para isso que tem se prestado a narrativa política da atualidade: alimentar tolos e pensamentos estúpidos.
No Telecath, briga de ilusão entre Bolsonaro e Marçal quem perde, mais uma vez, somos nós.
Marcos Thomaz
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