Em uma jornada marcada por longos acréscimos, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino superou adversidades e garantiu sua vaga na final olímpica. Nos últimos dois jogos, as brasileiras enfrentaram um total de 35 minutos adicionais, um fato que gerou discussões entre torcedores e jornalistas.
Na partida contra a França, a juíza adicionou 15 minutos ao segundo tempo, permitindo que o jogo prosseguisse por mais dois minutos e meio além desse tempo de desconto. Apesar do prolongamento incomum, o Brasil saiu vitorioso, assegurando sua posição na semifinal.
O cenário se repetiu nas semifinais contra a Espanha. Mesmo com um placar confortável de 4 a 1 a favor do Brasil, a árbitra novamente decidiu por 15 minutos de acréscimo, seguidos de mais dois minutos e meio. Essa decisão gerou especulações sobre uma possível tentativa de favorecer a equipe espanhola, mas as brasileiras mantiveram o controle e avançaram para a final.
Esses longos períodos adicionais foram enfrentados sem a presença de Marta, ícone do futebol feminino brasileiro, que foi expulsa durante o jogo contra a Espanha. Apesar dessa ausência significativa, a equipe demonstrou resiliência e habilidade, confirmando seu lugar na disputa pelo ouro olímpico. Marta, inclusive, pegou 2 jogos de suspensão e ficou de fora desses dois confrontos com acréscimos para lá de estranhos.
A jogadora Gabriela Portilho destacou a determinação da equipe em sua preparação para a final e considerou que são “acréscimos absurdos”.
A final olímpica promete ser um confronto emocionante, com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino mostrando uma força e determinação inigualáveis, mesmo diante de acréscimos prolongados e desafios inesperados. As meninas do Brasil estão determinadas a superar todas as adversidades e alcançar a vitória sobre os Estados Unidos. A partida ocorre no sábado, às 12 horas.
