Brasil dá salto de quase 30% na geração de empregos

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O Brasil fechou o mês de junho com um aumento impressionante de 29,5% na geração de empregos em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado, fruto de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos, resultou em um saldo positivo de 201.705 novos empregos. Esses números refletem uma recuperação sólida e contínua no mercado de trabalho brasileiro.

Queda na Taxa de Desemprego

Além da criação de empregos, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%, o menor índice desde janeiro de 2015. Quando observamos apenas o período de três meses até junho, essa é a taxa mais baixa desde 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31).

No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%, e no segundo trimestre de 2023, era de 8%. A marca atingida em junho é menos da metade do pico registrado em março de 2021, durante o auge da pandemia de covid-19, quando a taxa alcançou 14,9%.

Redução no Número de Desempregados

No trimestre encerrado em junho, o número de pessoas que procuravam trabalho caiu para 7,5 milhões, o menor desde fevereiro de 2015. Isso representa uma queda de 12,5% em relação ao trimestre anterior e 12,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Recorde na População Ocupada

A população ocupada no Brasil atingiu um novo recorde, com 101,8 milhões de pessoas empregadas, um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e 3% superior ao mesmo período do ano passado. O número de empregados no setor privado também atingiu um máximo histórico, totalizando 52,2 milhões, impulsionado por novos recordes no número de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira (13,8 milhões).

Queda na População Desalentada

Ao mesmo tempo, a pesquisa também registra números da população desalentada, composta por aqueles que desistiram de procurar emprego. De acordo com o Pnad, esse número recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% em relação ao trimestre anterior e é o menor contingente desde junho de 2016.

Metodologia da Pesquisa

A pesquisa do IBGE cobre o comportamento do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, incluindo todas as formas de ocupação: emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria. A pesquisa envolve 211 mil domicílios em todo o país.

Dados do Caged

A princípio, a divulgação dos dados do IBGE coincidiu com a publicação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Diferente da Pnad, o Caged se concentra apenas em empregos com carteira assinada.

Em junho, o Brasil registrou um saldo positivo de 201.705 empregos, um aumento de 29,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a junho de 2024, o saldo foi de 1.300.044 empregos, e nos últimos 12 meses, de julho de 2023 a junho de 2024, foram registrados 1.727.733 empregos.

Em resumo, esses números refletem uma recuperação robusta e contínua do mercado de trabalho no Brasil. Do mesmo modo, sinaliza para um cenário mais positivo para os trabalhadores brasileiros e um futuro promissor para a economia do país.

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