O que o Flamengo, Bolsonaro e o dono do Botafogo têm em comum?

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bolsonaro e flamengo

Se a Vida imita a arte eu não sei, mas que, aqui entre os trópicos, a Vida imita um jogo de futebol, eu não tenho dúvidas e posso provar…

Há alguns anos, no campo político, o Brasil foi virado de ponta cabeça quando um cidadão apareceu se dizendo redentor do bem e mal e logo foi alçado a posição de MITO!

No mundo da bola um filho de Tio Sam apareceu anunciando livrar o esporte das teias da corrupção.

Em comum, frases prontas de efeito, palavras ao vento, teorias conspiratórias, denúncias vazias, demonização geral e suspeita irrestrita sobre tudo e todos.

No país onde “se mata o boi por conta de um carrapato”, isso é prato cheio para o desmantelo.

Soluções radicais, “é tudo bandido, nada presta” piriri pororó e todo tipo de ameaça de medida extrema para nada.

Este final de semana, mais um corriqueiro em solo tupiniquim, teve choro e ranger de dentes pra todo lado contra um grande, enorme esquema de prejuízo ao seu/meu time.

A ordem agora é quem chora mais.

Até o pobre Flamengo, se dizendo vítima de injustiça, perseguição, sistema contra ele…

Veja você, o Flamengo?!?!?!

Deve ser saudosismo do Wright.

O negócio é, literalmente, “botar o negócio em cima da mesa”.

Quem bate mais forte

A própria diretoria do Flamengo falou: “quem grita mais é beneficiado”.

E, claro, gritou.

Disparou contra o sistema.

Um monte de oportunista.

A começar pelo gringo chorão, o senhor John Textor, dono do Botafogo.

Péssimo perdedor quis transferir o vexame do time que dirige para um hipotético esquema de corrupção sistêmico.

Condenou todo o campeonato brasileiro, manchou a imagem da competição para todo o mundo, ameaçou apresentar uma bomba e mostrou um traque.

Disse ter provas de manipulação em jogos da primeira divisão e mostrou áudios de uma quarta divisão estadual.

Típico do estrangeiro que aporta aqui criticando nossa incivilidade, quase selgaveria, mas quer mesmo é se valer deste jeitinho brasileiro em benefício próprio.

“Useiro e vezeiro”.

Quem duvida de corrupção em qualquer esfera brasileira? No campo, ou “na vida real”?

Mas, daí a legitimar teoria conspiratória estapafúrdia (como diz o meme famoso nas redes, fonte: tirei do ***)?

Mais que isso, usar o problema nacional para capitalizar mentes vazias, crentes em soluções fáceis e moral controversa?

A gente já viu para onde este modelo raso e hipócrita nos conduziu e sugou almas vagantes brasileiras.

 Marcos Thomaz

*Este espaço é opinativo. As ideias e conceitos neles contidos não representam o pensamento e linha editorial do site, mas refletem a opinião pessoal do autor

 

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