IBGE: Varejo cresce 1% no Brasil e alcança patamar recorde

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Venda a varejo de material escolar em lojas da 25 de Março, região central.

O setor varejista do Brasil continua em ascensão. Agora, registrou um aumento de 1% em fevereiro deste ano em comparação com o mês anterior. Essa é a segunda alta consecutiva do setor, que já havia apresentado um crescimento significativo de 2,8% em janeiro.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo atingiu o seu maior patamar histórico, superando o recorde anterior estabelecido em outubro de 2020. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) revela que o varejo cresceu 8,2% em comparação com fevereiro de 2023. Ao mesmo tempo, cresceu 6,1% no acumulado do ano e 2,3% ao longo dos últimos 12 meses.

Quais atividades mais ajudaram o varejo?

Entre as oito atividades do varejo, seis registraram crescimento em relação a janeiro deste ano. Destaque para os setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com um crescimento expressivo de 9,9%. O pesquisador do IBGE, Cristiano dos Santos, aponta que esse aumento é impulsionado principalmente pela procura por produtos farmacêuticos, como repelentes, devido ao aumento de casos de dengue em algumas regiões.

Outro setor que impulsionou o crescimento do varejo foi o de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com um aumento de 4,8%. Segundo Santos, esse crescimento é atribuído à recuperação do segmento de lojas de departamentos. O segmento vem se recuperando após a crise e o fechamento de algumas lojas físicas de grandes marcas.

No entanto, duas atividades apresentaram queda: combustíveis e lubrificantes, com uma redução de 2,7%, e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com uma queda de 0,2%.

Apesar disso, a receita nominal do varejo também registrou crescimento, com um aumento de 1,2% em comparação com janeiro deste ano e de 10,9% em relação a fevereiro do ano passado.

O crescimento contínuo do setor varejista é um sinal positivo para a economia brasileira, demonstrando resiliência e recuperação após períodos desafiadores.

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