A Finlândia reafirma seu lugar no topo como o país mais feliz do mundo pelo sétimo ano seguido, de acordo com um relatório patrocinado pela ONU divulgado recentemente. Em contrapartida, o Brasil está na 44ª colocação no ranking.
Comparado ao ranking do ano anterior, o Brasil subiu cinco posições, mas ainda está atrás de países como Uruguai (26º) e Chile (38º) na América do Sul.
O relatório considera seis fatores-chave para medir a felicidade: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Os países nórdicos dominam os primeiros lugares, com Dinamarca, Islândia e Suécia logo após a Finlândia.
No extremo oposto da lista, o Afeganistão ocupa a última posição, enfrentando uma crise humanitária após o retorno do Talibã ao poder em 2020.
Pela primeira vez em mais de uma década, Estados Unidos e Alemanha não figuram entre os 20 países mais felizes. Desse modo, ocupando as posições 23 e 24, respectivamente. Enquanto isso, Costa Rica e Kuwait entraram no top 20, ocupando as posições 12 e 13.
O relatório destaca a ausência dos países mais populosos entre os 20 primeiros.
Jennifer De Paola, pesquisadora da Universidade de Helsinque, atribui a satisfação dos finlandeses à proximidade com a natureza e ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Além disso, a confiança nas instituições, a baixa corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação desempenham papéis fundamentais.
O relatório também observa que as gerações mais jovens tendem a ser mais felizes do que as mais velhas em muitas regiões. Dessa forma, a desigualdade na felicidade tenha aumentado globalmente, exceto na Europa.