O TikTok, o queridinho dos jovens ao redor do mundo, está no centro de um debate polêmico nos Estados Unidos. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que pode proibir o aplicativo por lá. Tudo isso por conta da preocupações sobre segurança de dados e conexões com o governo chinês.
Desde o seu lançamento, o TikTok conquistou milhões de usuários em todo o mundo. Com recursos inovadores, como transmissões ao vivo, TikTok Shop e uma ampla gama de conteúdo, o aplicativo ganhou popularidade rapidamente. Somente nos Estados Unidos já chegou a 150 milhões de usuários mensais ativos apenas nos Estados Unidos.
Quais as preocupações dos americanos contra o Tik Tok?
No entanto, por trás desse sucesso, surgiram preocupações sobre a segurança dos dados dos usuários e as ligações da empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, com o governo de Pequim. Críticos temem que as informações que o aplicativo coleta possam ser ir para o governo chinês, levantando questões sobre a privacidade e a segurança dos usuários.
Essas preocupações foram agravadas por descobertas como a jornalista do Reino Unido que descobriu estar sendo rastreada através da conta de seu gato no TikTok. Em resposta, várias instituições proibiram funcionários de usar o aplicativo em telefones de trabalho.
Políticos querem a venda do Tik Tok
Diante desse cenário, políticos e reguladores dos Estados Unidos estão debatendo uma legislação que exigiria que a ByteDance vendesse o TikTok em seis meses ou enfrentasse uma proibição nas lojas de aplicativos e plataformas de hospedagem web dos EUA. O presidente Joe Biden afirmou que assinaria o projeto de lei se ele chegasse à sua mesa, destacando as preocupações com a segurança nacional.
Contudo, o debate não é novo. A princípio, o ex-presidente Donald Trump já havia tentado proibir o TikTok quando estava na Casa Branca em 2020, sem sucesso. Agora, o novo projeto de lei enfrenta críticas de Trump, que alega que restringir o TikTok beneficiaria injustamente o Facebook.
Enquanto o futuro do TikTok nos Estados Unidos permanece incerto, o debate sobre a segurança dos dados e as ligações com o governo chinês continua a gerar controvérsias e questionamentos sobre o controle de aplicativos de mídia social por empresas estrangeiras.