Lá atrás (lá ele)…
Vou recomeçar:
Quando eu ensaiei ter um espaço permanente, fixo, constante (isso nem tanto) para abrigar meus rabiscos, estreei falando sobre MALEDICÊNCIA ALHEIA.
Você pode conferir as mau traçadas linhas aqui ó.
Mas, agora eu queria falar de novo pra você leviano, leviana!
E não estou falando da bandoleira clássica do brega “rossiano”!
LÊEEEEEEEEEEÊ- VIANAAAA
É sobre qualquer um.
Assim mesmo, aleatoriamente humano.
Esta tal raça que se julga superior, acima de tudo e de todos, mas resvala apenas em um “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos!”
Argh, deixa isso pra lá.
A verdade que salva e liberta (Alô seu Françuel) é uma só: A humanidade é um grande embuste!
Podem até me acusar de niilista, cético, descrente etc e coisa e tal, mas, a olho nu se vê a mediocridade que nos rodeia, habita a derme como as microbactérias que garantem a vida humana.
Um grande exemplo disso é a capacidade do serumaninho em propagar mentiras quando estas lhe são convenientes.
É a busca por autoverdades.
Se aquela teoria, por mais estapafúrdia, absurda que seja, agrada as minhas predileções, então eu a alimento e propago.
Isso vale para tudo. Do futebol a religião, passando pela política e debates sobre o sexo dos anjos.
O pior é quando esta leviandade se soma a soberba.
Típico, por exemplo da postura do tal John Textor, dono do Botafogo.
O bonachão americano que chegou ao Brasil nos braços dos alvinegros como redentor do Glorioso.
Incorporou o espírito de pop star e se esbaldava com a popularidade.
Quase é santificado com o inesperado, inimaginável título brasileiro que… botafogou, escapou nas últimas, um dos maiores vexames da história do futebol tupiniquim.
Por falar em indígena.
Indígena, viu?
Não é “Terra de Índio” não (se liga Renato Gaúcho).
Pois bem, tal qual os colonizadores de outrora a mentalidade destes bilionários gringos, senhores do mercado é “ganhar no grito”.
Adoram chegar as “novas terras” falando em revolução, boas práticas, civilidade, criticando corrupção, manias e maneiras, mas no final querem mesmo é se locupletar usando estes mesmos artifícios apontados.
Ora, ora, o que fez o senhor Textor quando a vaca foi pro brejo no ano passado??
Começou a estribuchar, questionar arbitragem brasileira (que é horrível e todo mundo sabe), apontar esquema de favorecimento e pedir explicitamente cabeça de presidente da CBF!
A gente bem lembra quem gosta destas atitudes de questionar resultado desacreditando estrutura, órgãos instituídos e pedindo saída de comandante.
E aqui ninguém acha que não exista esquema, fraudes, corrupção mesmo na CBF, ou qualquer órgão brasileiro, mas prove com objetividade.
Depois do ano passado onde até dossiê apócrifo encomendou, agora vociferou nos microfones brasileiros que tem provas de árbitros comprados.
Depois recorreu a artimanha de falar em questões lingüísticas, problemas na tradução e que a mensagem se referia, na verdade, a divisões inferiores.
Atirar ao léu, só gera tumulto, bagunça as ideias, joga tudo e todos na lama e cria cortina de fumaça para ação dos canalhas.
Porque não se pode contrariar o poderoso ianque!
Desculpem os botafoguenses, mas tudo isso do Tio Samzinho aí é só a versão em inglês de um chororô já conhecido.
E o que faz o botafoguense? Se agarra a esta “bomba ao acaso” como a tábua de salvação!
Juro, já ouvi que o gringo vai salvar o futebol brasileiro, está prestando um serviço e toda esta patifaria aí.
Continuo aguardando as provas contundentes do John.
Roda, roda, roda e chegamos de novo a necessidade de heróis para redimir a nossa vida miserável.
E só por coincidência o Deus é americano!
Deus salve a América e tenha piedade de nós!
Marcos Thomaz
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