Nove mortes e 78 hospitalizações após consumo de carne de tartaruga

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tartaruga nadando

Uma triste notícia abala o arquipélago de Zanzibar, na região semiautônoma da Tanzânia, na África Oriental. Oito crianças e um adulto perderam suas vidas após consumir carne de tartaruga marinha na Ilha de Pemba. Além disso, 78 pessoas pararam no hospital, de acordo com informações das autoridades locais.

Para a população de Zanzibar, a carne de tartaruga marinha é uma iguaria, apesar dos riscos conhecidos. Infelizmente, casos de intoxicação alimentar, conhecida como quelonitoxismo, são recorrentes nessa região devido ao consumo desse alimento.

O médico do distrito de Mkoani, Haji Bakari, lamentou a tragédia, informando que a mãe de uma das crianças falecidas também veio a óbito. Todos os envolvidos consumiram a carne contaminada na terça-feira (5), resultando em uma situação devastadora para várias famílias.

Os testes laboratoriais confirmaram que todas as vítimas haviam ingerido carne de tartaruga marinha, alertando para os perigos desse hábito alimentar.

Diante dessa tragédia, as autoridades de Zanzibar mobilizaram uma equipe de gestão de desastres para lidar com a situação. Hamza Hassan Juma, líder da equipe, fez um apelo emocionado à população para que evite o consumo de tartarugas marinhas, visando evitar futuras tragédias como essa.

Este não é o primeiro incidente do tipo em Zanzibar. Em novembro de 2021, sete pessoas, incluindo uma criança de 3 anos, morreram na Ilha de Pemba após ingerirem carne de tartaruga marinha. O caso reforça a importância da conscientização sobre os riscos associados a certos hábitos alimentares e da necessidade de medidas para proteger a saúde pública.

Em resumo, que essa tragédia sirva como um alerta para evitar futuras perdas semelhantes. Dessa forma, promover a segurança alimentar em comunidades vulneráveis.

Foto: Freepik

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