Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE, revelam que a população ocupada no Brasil alcançou a marca de 100,6 milhões de trabalhadores. Esse número representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse modo, totalizando mais 1,957 milhão de pessoas empregadas.
Dentre os setores que impulsionaram esse crescimento na comparação trimestral, destacam-se Transporte, armazenagem e correio, com um aumento de 4,5% (ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com 1,9% de aumento (ou mais 241 mil pessoas), e Outros serviços, com 3,1% de aumento (ou mais 164 mil pessoas).
A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, observa que esse crescimento representa uma quebra na tendência histórica de estabilidade. Ou até mesmo queda na população ocupada durante o trimestre encerrado em janeiro. Ela ressalta que essa estabilidade atual pode ser atribuída à sazonalidade do mercado de trabalho. Geralmente apresenta uma redução da desocupação no final do ano e um aumento nos primeiros meses do ano seguinte.
No entanto, o setor da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma queda. Tanto em comparação com o trimestre anterior (-6,0%) quanto em relação ao mesmo período de 2023 (-6,9%), demonstrando uma dinâmica heterogênea nos diversos setores da economia.
Esses dados refletem não apenas a movimentação do mercado de trabalho, mas também apontam para oportunidades e desafios que podem influenciar políticas públicas e estratégias de emprego em todo o país.
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