Sabe aquela, mundialmente conhecida megalomania Recifense?
Aquele orgulho exacerbado que quantifica em rankings (alguns suspeitos) e chia em “s”os feitos e características que só a eles e sua localidade pertencem?
Pois bem, desta feita o “orgulho recifense” conseguiu, de fato, se traduzir em vida, digo em festa, a mais solar e mais brasileira de todas as celebrações.
O Carnaval de Recife/Olinda, já uma das maiores festas do Brasil, atrás apenas dos festejos em Salvador, como eu e todos vocês sabemos, sem qualquer bairrismo, porque isso é coisa de pernambucano.
Entretanto, os vizinhos desta vez apelelaram em gigantismo.
Vamos avacalhar dentro dos limites, organização.
Quase o fim do mundo sendo decretado na divisa aqui ao lado.
Sugestivamente e carregado de auto-ironia ao batizar-se de “o maior carnaval em linha reta”, a festa levará as ruas da capital pernambucana algumas centenas de atrações.
Uma esbórnia sonora a céu aberto.
Como minha carne é de carnaval, é pra lá que eu vou, ou pretendo ir, mentira mesmo só pra dar força a narrativa…
Além dos grupos tradicionais, de maracatu, caboclinhos a blocos de índios e afros, batuques e afins, serão mais de cem atrações espalhadas por quase 50 pólos oficiais.
O mais famoso, localizado no Marco Zero, trará nomes como Gilberto Gil, Ludmila, Pitty, Elba Ranalho, Lenine e o “inédito” Alceu Valença, que também deve aparecer de surpresa na varanda de seu casarão em Olinda (sem ninguém esperar pra gerar notícia aqui e em outros sites).
De oito a treze de fevereiro o Recife Antigo vai ferver em programação oficial e você pode conferir a programação um a um no fim desta matéria.
Além destas quase 5 dezenas de pólos, para quem curte uma aglomeração de leve ainda tem o “milhão de gentes” que se espreme no agradável mormaço acima de 40 graus no Galo da Madrugada e grita a plenos pulmões “Galo eu te amo”.
Outros mais “frevísticos” se contentam em subir e descer ladeira de Olinda atrás de troças tocando músicas de 5 décadas atrás e que fazem tremer o chão.
Portanto, uma desordem gostosa e incontrolável como exige uma balbúrdia carnavalesca de alta estirpe assim.
Seja no frevo, axé, samba etc e tal, Pernambuco, Bahia, ou Rio “já é carnaval cidade, acorda pra ver…”
Marcos Thomaz
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