Gestão da CBF é o menor dos problemas da seleção brasileira?

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“Do nada, do nadão” todo mundo de olho, indignado com a CBF, com o presidente da difamada etc e coisa e tal.

Como se a CBF estivesse sob suspeita apenas de agora?

Como se a Seleção Brasileira não estivesse medíocre há tempos!?!

Eu, pra variar, vou logo divergir e contrariar a massa!

Estão preocupados com a gestão Ednaldo Rodrigues?

Eu estou mesmo apavorado é com esta notícia aqui:

Oscar mira futebol brasileiro para sonho de voltar a seleção”

De imediato me vem a mente:

“Lá vem a Alemanha de novo… olha os alemães mais um a vez… gol da Alemanhaaaa!”

A próxima boa nova será o desejo de retorno de Bernard, o menino com alegria nas pernas.

Agora vai.

Querem maior motivo de apreensão que esse?

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol? Esse muda, gira, troca e a catástrofe continua.

E convenhamos, sejamos justos, sobre o baiano não pesa alguma grave acusação de corrupção, como quase a totalidade dos seus antecessores.

Incluindo o imediato anterior Rogério Caboclo, de salário astronômico a assédios sexuais de funcionárias.

Ricardo Teixeira, Del Nero, Marin, aquele que não “perdoava” nem medalhas na subtração!?!

Ednaldo, é apenas um gestor burocrático desde a época da Federação Baiana de Futebol, apenas faz a bola rolar, no caso quicar, mesmo aos solavancos.

Contudo, deixa esse passado dele na Bahia para outra ocasião…

Na CBF nada de inovação, até desorganização básica como no inexplicável episódio de partida contra Argentina no Maracanã, sem espaço exclusivo para os hermanos, além de outros tantos episódios de amadorismo, tal qual.

Inapto para a envergadura do cargo?

Talvez, bem provável.

A sequência deprimente de resultados da seleção, a falta de definição de um técnico, é claro, também pesa muito.

Mas, intramuros, a sensação que o que mais pesa sobre os ombros do senhor Rodrigues é a falta de tato, manejo político .

Ao mesmo tempo, uma fonte me confessou ao pé do ouvido que, após passar a sua curta gestão ignorando, não recebendo, deixando de agradar com mimos padrões como ingressos e ‘otras cositas más’, Ednaldo tem ligado e buscado, pessoalmente, um a um.

É que, como “baiano burro nasce morto”, bem sabe o destituído presidente que na bacia das almas, o que vale mesmo para legitimação em cargo é a política.

Repito, esqueçam qualquer escândalo, malversação, piriri pororó.

“Nunca foi contra a corrupção!”

Lembra?

O que segura cadeira é apoio, sustentação e “mão amiga influente”.

Em tempo, a CBF já entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça para reverter a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e reconduzir Ednaldo Rodrigues ao comenado da entidade.

Por enquanto, o presidente do STJD, José Perdiz segue no cargo.

Enquanto isso, entre ligações e recepções pessoais, Ednaldo vai lembrando na prática “que quem quer rir tem que fazer rir”.

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